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Estado de Minas

Secret�rio descarta que redu��o de juros possa provocar aumento da inadimpl�ncia


postado em 08/05/2012 19:30

A diminui��o dos juros das linhas de cr�dito pelos bancos p�blicos e privados n�o deve provocar aumento da inadimpl�ncia, disse hoje o secret�rio executivo do Minist�rio da Fazenda, Nelson Barbosa. Segundo ele, o crescimento da economia e a alta da renda da popula��o, aliados a taxas menores, permitir�o que o cr�dito volte a acelerar nos pr�ximos meses sem provocar disparada no calote.

“A inadimpl�ncia n�o � apenas causa do spread banc�rio, mas tamb�m consequ�ncia dele”, declarou Barbosa. O spread � a diferen�a entre o custo dos bancos em captar recursos e emprestar aos clientes.

Segundo ele, os juros mais altos dificultam a quita��o de empr�stimos. O secret�rio acrescentou ainda que os bancos privados continuar�o a acompanhar a redu��o do spread iniciada pelos bancos p�blicos. “Os bancos p�blicos fizeram um movimento sustentado [de redu��o de juros] que est� fazendo os demais bancos acompanhar esse processo. Por causa da pr�pria concorr�ncia, todas as institui��es est�o diminuindo as taxas, em diferentes graus”, declarou o secret�rio.

Barbosa comentou ainda que espera que as medidas de redu��o dos juros voltem a acelerar o cr�dito nos pr�ximos meses. De acordo com ele, essa medida ajudar� a economia a expandir o ritmo de crescimento, fazendo o Produto Interno Bruto (PIB) crescer de 5% a 6% a partir do segundo semestre. “A concess�o de cr�dito deu uma desacelerada por causa do desempenho da economia, mas, com essas medidas de taxas de mercado, verificamos que o cr�dito est� sendo retomado gradualmente”, avaliou.

Em rela��o � portabilidade das opera��es de cr�dito, o secret�rio reconheceu que existem problemas em algumas modalidades para que o cliente migre para linhas de cr�dito com juros menores. Em financiamento de ve�culos e de im�veis, os bancos criam dificuldades por causa dos custos para transferir de uma institui��o financeira para outra o bem alienado, o que atrasa o processo.

Barbosa disse que o governo est� atento � quest�o, mas que ainda n�o h� nenhuma medida definida. “J� h� a regra de portabilidade, mas por v�rios motivos, operacionais e burocr�ticos, h� reclama��es sobre a velocidade desse processo. Este � o nosso pr�ximo passo. Abrimos discuss�o com o sistema financeiro e estamos vendo o que pode ser feito, mas ainda n�o temos nada definido”, disse.

O secret�rio deu as declara��es ao sair de audi�ncia p�blica no Senado que discutiu as medidas provis�rias da segunda fase do Plano Brasil Maior, programa de est�mulo � ind�stria nacional.


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