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Estado de Minas

Exterior se recupera e embala Bovespa na abertura


postado em 10/05/2012 11:03

O dia deve ser de recupera��o da Bovespa, ap�s ter encerrado a sess�o de ontem abaixo dos 60 mil pontos, no menor n�vel desde janeiro. Embora a China tenha sinalizado enfraquecimento da atividade e do consumo nos dados da balan�a comercial em abril, os mercados internacionais parecem deixar os n�meros negativos de lado e mostram disposi��o para recompor ao menos parte das fortes perdas exibidas recentemente. Dados sobre aux�lio-desemprego nos Estados Unidos, por sua vez, surpreenderam positivamente, sustentando a melhora dos neg�cios. �s 10h08, o Ibovespa subia 1,45%, aos 60.653,47 pontos.

O estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, avalia que apesar de as importa��es e exporta��es da China terem vindo abaixo do esperado, o mercado acion�rio global passa por um ajuste t�cnico, ap�s quedas seguidas em todas as pra�as. "Melhorou o humor na Bolsa da Espanha, depois de o governo tomar as r�deas do Bankia, e na Gr�cia, com (o ex-ministro das Finan�as, Evangelos) Venizelos tentando equalizar um governo de coaliz�o", afirma.

Depois que os dois primeiros colocados nas elei��es parlamentares de domingo fracassaram na tentativa de formar um governo, o socialista Evangelos Venizelos estava encarregado a partir de hoje de buscar um gabinete de coaliz�o nacional.

Os mercados europeus e norte-americanos se animaram com rumores de que a Gr�cia teria chegado a um acordo para formar um governo de coaliz�o, ap�s a mudan�a da Esquerda Democr�tica. �s 10h09, a Bolsa de Frankfurt subia 0,86%, a Bolsa de Paris, 0,36% e a Bolsa de Madri, 3,65%.

J� nos EUA, o �ndice futuro do S&P 500 acelerou a alta e subia 0,81%, no hor�rio acima, depois que o dado sobre os pedidos semanais de aux�lio-desemprego veio melhor que o esperado, com queda de mil solicita��es, ante previs�o de alta de cinco mil pedidos.


O d�ficit comercial em mar�o, por sua vez, foi pior que o esperado, de US$ 51,83 bilh�es, ante previs�o de US$ 50 bilh�es. O dado de fevereiro da balan�a comercial norte-americana foi revisado para baixo, a um d�ficit de US$ 45,42 bilh�es. A agenda norte-americana prev� ainda hoje a divulga��o das contas do governo em abril, �s 15 horas. Al�m disso, os mercados globais estar�o atentos � fala do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, �s 10h30.

Na China, o super�vit da balan�a comercial cresceu para US$ 18,4 bilh�es em abril, de US$ 5,4 bilh�es em mar�o, superando a previs�o de saldo positivo de US$ 10,4 bilh�es. Por�m, na compara��o com um ano antes, as exporta��es aumentaram 4,9%, enquanto as importa��es, +0,3%, ficando abaixo das estimativas de altas de 10% e 8,5%, respectivamente.

Apesar dos n�meros mais fracos na China, o operador-s�nior da Renascen�a Corretora, Luiz Roberto Monteiro, aposta em recupera��o da Bolsa ao longo do dia. "Bateram demais no mercado ontem. Eu acho que houve exagero e pode haver corre��o", diz ele, referindo-se � queda de 0,96% no preg�o desta quarta-feira, culminando em quatro sess�es de desvaloriza��o em maio, de um total de seis. Monteiro acrescenta, no entanto, que o cen�rio global ainda � de d�vida, especialmente diante de dados mistos.

No notici�rio corporativo, � importante destacar que o ministro Marco Aur�lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu na noite de ontem liminar suspendendo a execu��o de d�vida de R$ 30,6 bilh�es da Vale, referente a impostos sobre lucros das controladas no exterior. A d�vida n�o ser� executada at� que o STF julgue o processo. Para Galdi, da SLW, essa decis�o, "com certeza", ajudar� a a��o da mineradora hoje.


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