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Estado de Minas

Mantega avalia que alta recente do d�lar pode beneficiar ind�stria brasileira


postado em 10/05/2012 15:46

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avalia que a recente alta do d�lar, hoje em R$ 1,95, vai beneficiar a ind�stria brasileira e n�o � motivo de preocupa��o para o governo. Ele tamb�m n�o v� problema em rela��o ao �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, que teve alta de 0,64%.

“N�s tivemos uma eleva��o em abril em rela��o ao m�s anterior, por�m foi inferior ao mesmo m�s do ano passado. Continuamos com infla��o bem menor em 2011. Existem raz�es, como a eleva��o do pre�o do cigarro, do feij�o, [do sal�rio da] empregada dom�stica. Alguns itens que elevaram [o �ndice]”, disse.

Para o ministro, o resultado n�o preocupa pois ele acredita que a infla��o continuar� em uma trajet�ria menor do que no ano passado, quando registrou 6,5% [IPCA]. Segundo ele, o que mais preocupa o governo ainda � a situa��o internacional, principalmente no continente europeu.

“Est�o [os europeus] se defrontando com o agravamento da crise que n�o conseguiram resolver. A estrat�gia de s� fazer ajuste fiscal, com corte de gasto, demiss�o de pessoas e corte de sal�rios, n�o funciona”, destacou. De acordo com Mantega, existe na zona do euro uma “dura realidade, que derrubou primeiros-ministros e presidentes”, sem mencionar diretamente o presidente Nicolas Sarkozy que, no �ltimo fim de semana, perdeu as elei��es na Fran�a.

Mantega defende que haja uma mudan�a de estrat�gia dos pa�ses europeus para combater a crise, pois o desemprego continua grande na regi�o e os problemas econ�micos n�o foram resolvidos, inclusive na Espanha e na Gr�cia. “As pol�ticas de austeridade n�o funcionam. Austeridade s� levou � mais austeridade. N�o levou � mais recupera��o. A d�vida desses pa�ses, em vez de cair, subiu”, observou.

O ministro comentou o posicionamento do socialista Fran�ois Hollande, vitorioso nas elei��es presidenciais francesas, avaliando-o como correto por defender que n�o basta fazer ajustes fiscais e reduzir despesas sem dar est�mulos � economia para enfrentar a crise, como vem sendo feito no Brasil.


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