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Estado de Minas

Em breve, celular ser� uma ag�ncia banc�ria completa

Aparelho � visto como alternativa para aumentar a inclus�o banc�ria no pa�s. Governo faz estudos e lan�a projeto para tornar as opera��es m�veis mais seguras e confi�veis


postado em 13/05/2012 07:45

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Bras�lia – Os pr�ximos passos da inclus�o financeira no Brasil devem passar pelo celular. O governo estuda formas de tornar o aparelho mais confi�vel para que o consumidor possa, al�m de realizar pagamentos e acessar a conta banc�ria, fazer investimentos e seguros. No restante do mundo, o telefone m�vel ganhou essa fun��o h� anos, sobretudo na �ndia e em pa�ses da �frica. Nessas regi�es o mercado de seguros ocupou o espa�o do Estado e passou a cobrir as demandas nas �reas de sa�de e seguran�a. Tornou-se comum entre os indianos, por exemplo, antes de uma viagem de trem, comprar uma prote��o contra acidentes via celular.

Segundo uma pesquisa mundial do Ibope realizada em parceria com a consultoria Nielsen, 25% das pessoas que possuem um smartphone no planeta j� efetuaram algum pagamento via celular. No Brasil, esse percentual cai para 1%. A pesquisa mostra ainda, por�m, que a maioria dos usu�rios dessa tecnologia, 54%, teme pela seguran�a das opera��es. O levantamento evidencia que esse meio de pagamento tem se tornado cada vez mais popular, uma em cada tr�s pessoas no mundo usa servi�os banc�rios pelo celular.

A expans�o desse segmento no Brasil ficou limitada durante anos pela falta de legisla��o. Os �rg�os reguladores do sistema financeiro receavam que o uso de meios de contrata��o indiscriminados facilitassem golpes e fraudes. Nos �ltimos anos, por�m, com os avan�os tecnol�gicos na telefonia, o brasileiro come�a a se habituar a usar o aparelho como um computador de m�o e o governo viu no celular uma porta para melhorar a inclus�o financeira no pa�s.

INCLUS�O

“Temos, na base da pir�mide social, o telefone celular. S�o mais de 247 milh�es de linhas no pa�s. A tecnologia m�vel permitir� a inclus�o dessa popula��o, que hoje est� fora do sistema banc�rio”, diz Carlos Alberto dos Santos, diretor-t�cnico do Servi�o Brasileiro de Apoio �s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ele fez a defesa da telefonia enquanto ferramenta de inclus�o durante o lan�amento da Parceria Nacional para Inclus�o Financeira, um projeto dividido pelo Sebrae e pelo Banco Central. A diretora do Departamento de Servi�os de Universaliza��o de Telecomunica��es do Minist�rio das Comunica��es, Miriam Wimmer, tamb�m informou que o governo montou uma comiss�o para preparar o marco regulat�rio dos pagamentos por meio de celulares. “Muita gente n�o tem acesso a ag�ncias banc�rias, mas tem celular. S�o 128 aparelhos por 100 habitantes.”

Al�m da regula��o dos meios de pagamentos via telefone, deve sair ainda este ano a regula��o dos microsseguros, que vai simplificar a contrata��o desse produto. Atualmente, no pa�s, o microsseguro mais comum � o aux�lio funeral, por�m, ele tamb�m � comercializado por empresas que n�o s�o seguradoras ou corretores. � comum em v�rias cidades o consumidor fazer um “seguro caix�o” com uma funer�ria, o problema � que em muitas situa��es o cliente acaba lesado, n�o recebe o que comprou e apenas perde dinheiro. Com a nova legisla��o, esse tipo de problema deve ser reduzido, pois apenas empresas credenciadas na Superintend�ncia de Seguros Privados (Susep) ter�o autoriza��o para vender microsseguros.

Eugenio Velasques, diretor executivo do grupo Bradesco Seguros e presidente da comiss�o de microsseguros e seguros populares da Confedera��o Nacional das Seguradoras (CNSeg), acredita que o Brasil entrou na “era de ouro dos seguros”. Nos c�lculos dele, o mercado pode triplicar em 10 anos. Velasques explica que o segmento est� altamente ligado � expans�o econ�mica e ao crescimento da renda do trabalhador.


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