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Estado de Minas

Not�cias sobre a Europa fazem DIs operar sem dire��o


postado em 15/05/2012 10:39

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no primeiro trimestre, que veio acima do esperado, garante certo otimismo aos mercados no exterior, embora o cen�rio seja fr�gil. A reuni�o desta ter�a-feira entre os principais l�deres pol�ticos da Gr�cia, em busca da forma��o de um novo governo de coaliz�o, est� no foco das aten��es e pode determinar um rumo mais consistente para os neg�cios em todo o mundo. No Brasil, com a agenda de indicadores esvaziada, o mercado de juros abre o dia sem uma dire��o definida, de olho nos desdobramentos da crise na zona do euro. Com a Selic atualmente em 9,00% ao ano, a curva a termo segue precificando uma redu��o de 0,50 ponto porcentual no juro b�sico na pr�xima reuni�o do Copom, no fim deste m�s, e uma redu��o de 0,35 ponto no encontro seguinte. O que, na pr�tica, indica uma divis�o entre os que apostam em uma baixa adicional de 0,50 e os que projetam um recuo de 0,25.

�s 9h30 (hor�rio de Bras�lia), a taxa dos contratos futuros de DI com vencimento em janeiro de 2013 marcava 7,90%, ante os 7,91% do ajuste da sess�o de segunda-feira. J� a taxa do DI para janeiro de 2014 estava em 8,38%, mesmo valor do ajuste anterior.

Na Europa, os dados divulgados pela Alemanha conseguem dar certa sustenta��o aos �ndices de a��es nesta manh�, ap�s o forte recuo de segunda-feira, embora a situa��o da Gr�cia ainda assombre os mercados. O PIB da Alemanha subiu 0,5% no primeiro trimestre de 2012 ante os �ltimos tr�s meses do ano passado, acima da alta de 0,1% esperada pelos analistas. Em rela��o ao primeiro trimestre de 2011, a alta foi de 1,2%, maior que o 0,8% previsto.

Al�m disso, embora o �ndice ZEW de expectativas econ�micas da Alemanha tenha recuado para 10,8 em maio, ante a baixa esperada de 19,8, o �ndice de condi��es atuais do indicador marcou 44,1, contrariando a previs�o de recuo para 38,3.

Na zona do euro como um todo, os dados do primeiro trimestre n�o foram bons, mas, pelo menos, tamb�m n�o foram desastrosos. Segundo n�meros divulgados hoje pela ag�ncia de estat�sticas da Uni�o Europeia (Eurostat), o PIB da zona do euro ficou est�vel no primeiro trimestre do ano na compara��o com o �ltimo trimestre de 2011 e com os primeiros tr�s meses de 2011. Com isso, a regi�o escapou da recess�o, apesar da contra��o de 0,3% dos �ltimos tr�s meses do ano passado. Tecnicamente, ocorre recess�o quando h� recuo do PIB por dois trimestres seguidos.


"Os dados da zona do euro foram melhores do que o esperado, principalmente o PIB da Alemanha, que levou a zona do euro a evitar uma recess�o t�cnica", resumiu Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco WestLB do Brasil. "Mas a quest�o da Gr�cia permanece e o mercado fica em compasso de espera. Se a Gr�cia n�o conseguir montar um novo governo, o pa�s pode n�o receber a parcela de ajuda e isso poderia gerar um efeito domin� nos mercados."

Al�m do impasse pol�tico j� que a Gr�cia segue lutando para formar um novo governo de coaliz�o, o pa�s continua tendo resultados ruins na economia. O PIB grego desabou 6,2% no primeiro trimestre do ano, ante o mesmo per�odo de 2011. No �ltimo trimestre do ano passado, o pa�s j� havia registrado contra��o de 7,5%.

Na It�lia, outro pa�s que est� no foco das preocupa��es, o PIB recuou 0,8% nos primeiros tr�s meses do ano, na margem, mais que o 0,6% esperado por analistas. Em Portugal, o PIB recuou 2,2% no primeiro trimestre, ante o mesmo per�odo do ano passado, e caiu 0,1% na margem. J� o PIB da Fran�a ficou est�vel no primeiro trimestre, na margem, em linha com o esperado por economistas.

Nos EUA, as vendas no varejo subiram 0,1% em abril, em linha com a previs�o dos analistas. J� o �ndice de pre�os ao consumidor (CPI, na sigla em ingl�s) ficou est�vel em abril, tamb�m em linha com as previs�es, enquanto o �ndice de atividade Empire State marcou 17,09 em maio, ante previs�o de 9,3.

Neste cen�rio, �s 9h37, no mercado de t�tulos norte-americano, a taxa do T-Note de 10 anos marcava 1,80665%, ante 1,781% do fim da tarde de ontem. J� o T-Bond de 30 anos estava em 2,9658%, ante 2,938% de segunda-feira.


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