Caso se confirmem as expectativas das entidades de classe ligadas ao setor produtivo nacional e aos trabalhadores, consultadas pelo Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescer� 3,2% este ano, menos do que os 4% previstos pela equipe econ�mica do governo. J� a taxa de infla��o � estimada em 5,1%, acima da meta projetada pelo governo, de 4,5% (mas dentro da margem de varia��o de dois pontos percentuais). As proje��es constam do estudo Sensor Econ�mico divulgado hoje pelo Ipea.
De acordo com o estudo, as entidades consultadas projetam para o corrente ano a gera��o de 1,8 milh�o de empregos formais. O governo trabalha com n�meros mais otimistas, e prev� que, em 2012, ser�o criados mais 2 milh�es de postos de trabalho. Em rela��o � taxa b�sica de juros (Selic), o estudo prev� que o ano ter� uma mediana de 9% ao ano.
As entidades consultadas pelo Ipea projetam que, ao final de 2012, a taxa de c�mbio estar� em R$1,8 por d�lar, enquanto a previs�o atual do governo � de que a taxa encerre o ano com o d�lar a R$ 1,76.
Sobre as exporta��es, a previs�o das entidades consultadas pelo Ipea apontam uma mediana de US$268 bilh�es. A meta de exporta��es anunciada pelo governo � de US$ 264 bilh�es. As entidades associativas do setor produtivo projetam, para as importa��es, o valor de US$ 247 bilh�es. Elas projetam , ainda, uma varia��o mediana de 5,7% dos investimentos, enquanto o governo trabalha com uma previs�o de 10% neste quesito.
O Sensor Econ�mico expressa perspectivas dos principais indicadores macroecon�micos para o ano, conforme previs�es feitas por grupo de entidades associativas do setor produtivo: associa��es, federa��es e outras; de ind�stria, de com�rcio ou de agropecu�ria; entidades representativas de trabalhadores; e uns poucos institutos ou centros de estudos de car�ter setorial.