O coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, disse nesta quarta-feira que o resultado do indicador na segunda quadrissemana de maio, que chegou a 0,55%, ante 0,57% na leitura do �ltimo dia 7, representa o in�cio do movimento de queda em dire��o � previs�o de fechamento do m�s em 0,30%. "A leve queda observada na segunda quadrissemana j� mostra o come�o do processo de recuo do IPC-S", afirmou.
De acordo com Picchetti, a primeira quadrissemana de maio carregou um "efeito residual" da infla��o de alguns itens e grupos em abril. Impacto, afirma Picchetti, provocado pelo aumento de pre�os em alimentos e no cigarro. "Esses itens devem gradualmente diminuir a influ�ncia na infla��o captada pelo indicador ao longo do m�s", avaliou, ressaltando que nas pr�ximas leituras de maio as quedas devem ser mais acentuadas para que o �ndice se dirija ao n�vel de 0,30%.
Para Picchetti, as maiores contribui��es para o recuo do IPC-S na segunda quadrissemana ante a primeira foram as de frutas, item que ampliou a queda no per�odo de -1,47% para -2,88%; latic�nios, que apesar de ainda variar no campo positivo apresentou desacelera��o ao passar de 1,49% para 0,98%; pacotes tur�sticos, de -0,06 para -0,58%; e o grupo Comunica��o, que caiu no per�odo de 0,01% para -0,21%.
Por outro lado, a press�o para o aumento do IPC-S veio da conta de energia el�trica, que na primeira quadrissemana de maio apresentou varia��o de 0,98% e na segunda quadrissemana pulou para 1,23%. A proje��o para o fechamento do IPC-S em 2012 foi mantida por Picchetti em 5,2%.