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Estado de Minas

Novas elei��es na Gr�cia em junho geram nervosismo nos mercados e na Eurozona


postado em 16/05/2012 14:20

A Gr�cia, imersa em uma profunda recess�o e em um caos pol�tico, celebrar� novas elei��es legislativas no dia 17 de junho, a segunda em menos de dois meses, gerando forte nervosismo nos mercados e multiplicando as tens�es na zona do euro e entre seus l�deres pol�ticos.

Segundo a ag�ncia de not�cias grega Ana (semioficial), as elei��es legislativas ser�o celebradas em 17 de junho com um primeiro-ministro de "servi�o" (tempor�rio), o presidente do Conselho de Estado Panayiotis Pikramenos, afirma a ag�ncia.

As elei��es s�o cruciais para o pa�s em um momento de sucesso da esquerda e dos partidos extremistas contr�rios � pol�tica de austeridade exigida pelos credores do pa�s, Uni�o Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), em troca de um plano de ajuda.

As principais for�as pol�ticas do pa�s n�o conseguiram chegar a um acordo para formar um Executivo de coaliz�o ap�s as elei��es de 6 de maio, nas quais nenhum partido conseguiu a maioria necess�ria para governar. A situa��o pol�tica e econ�mica na Gr�cia provoca alerta na Europa, onde crescem as d�vidas sobre a perman�ncia do pa�s na Eurozona.

Contudo, o novo presidente franc�s, Fran�ois Hollande, e a chanceler alem�, Angela Merkel, defenderam a perman�ncia do pa�s heleno na zona do euro ap�s seu primeiro encontro, realizado ontem, em Berlim. O ministro alem�o de Finan�as, Wolfgang Sch?uble, por sua vez, afirmou que o plano de ajuda � Gr�cia, que exige em troca medidas de austeridade no pa�s, "n�o pode ser renegociado", disse ele nesta quarta-feira. "Trata-se de um programa de ajuda minucioso, que n�o pode ser renegociado", disse ele � r�dio Deutschlandfunk. "Aqueles que vencerem as elei��es gregas ter�o que decidir se aceitam estas condi��es ou n�o", afirmou.


Tamb�m o presidente da Comiss�o Europeia, Jos� Manuel Dur�o Barroso, negou qualquer mudan�a no plano de resgate aprovado para a Gr�cia. "De nenhuma maneira modificaremos os compromissos que exigimos � Gr�cia", afirmou em uma entrevista coletiva. "A Gr�cia precisa de um governo democr�tico e deve cumprir com seus compromissos para recuperar a confian�a", completou Barroso.

J� o primeiro-ministro espanhol, o conservador Mariano Rajoy, afirmou nesta quarta-feira que a sa�da da Gr�cia da Eurozona seria um "erro mai�sculo" e uma not�cia ruim, no momento em que a Espanha, sob a press�o dos mercados, preocupa os investidores. Ele tamb�m pediu que a Uni�o Europeia defendesse a solidez das contas p�blicas dos pa�ses membros.

Para o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, o desejo da institui��o � que a Gr�cia permane�a no euro, mas n�o cabe ao BCE decidir. Draghi alertou sobre os efeitos n�o tang�veis que seriam gerados pela sa�da de um de seus membros e disse que o BCE continuar� exercendo suas fun��es, independentemente do que aconte�a.

Contudo, muitas figuras pol�ticas comentaram sobre a possibilidade de a Gr�cia deixar a moeda �nica esta semana. O presidente do Banco Central da B�lgica, Luc Coene, foi um deles. Ele declarou ao jornal econ�mico brit�nico Financial Times sobre a possibilidade de um "div�rcio amistoso". A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, tamb�m aventou essa possibilidade pela primeira vez.

O partido grego Syriza fala abertamente de "anular" as medidas de rigor impostas pela UE e pelo FMI em troca de multimilion�rios empr�stimos ao pa�s. O an�ncio de uma nova elei��o fez o euro cair na ter�a-feira abaixo dos 1,28 d�lar pela primeira vez em quatro meses.


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