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Estado de Minas

Gr�cia inicia nova campanha eleitoral em meio a incertezas


postado em 18/05/2012 13:43

A Gr�cia entrou novamente em campanha eleitoral para as legislativas de 17 de junho, em meio a temores cada vez mais acentuados sobre um poss�vel afastamento do pa�s da zona do euro e uma forte turbul�ncia dos mercados.

Esta ser� a segunda elei��o em menos de dois meses, o que agrava a incerteza pol�tica e a ansiedade dos credores, UE, BCE e FMI, que duvidam da vontade dos gregos em prosseguir com a austeridade fiscal, imposta desde 2010, ap�s a vit�ria dos partidos contr�rios ao rigor nas elei��es de 6 de maio.

Na origem das preocupa��es est� a ascens�o do partido de esquerda anti-austeridade Syriza, que ficou em segundo lugar na vota��o do in�cio de maio, atr�s do partido de direita Nova Democracia, quadruplicando o resultado na compara��o com as elei��es legislativas em 2009.

A campanha eleitoral, que dever� girar em torno da quest�o da perman�ncia do pa�s na zona do euro e no prosseguimento das medidas de austeridade, poder� se transformar em um duelo entre a Nova Democracia (ND) e o Syriza.

Na semana passada, o Syriza aparecia em primeiro lugar nas inten��es de votos, mas uma nova pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo jornal conservador Eleftheros Typos e realizada pelo Intituto Marc aponta a direita em primeiro lugar, com 23,1% dos votos, contra 21% para o Syriza e 13,2% ao PASOK (socialistas).

Mas, mesmo antes da vota��o, os t�tulos gregos j� n�o t�m quase nenhum valor nos mercados mundiais.

A ag�ncia de classifica��o financeira Fitch reduziu na quinta-feira ainda mais a nota de longo prazo da d�vida em moeda estrangeira, de "B-" para "CCC", citando um "risco elevado" de sa�da do pa�s da zona do euro.


Em termos pol�ticos, a instabilidade aumentou ap�s o fracasso dos l�deres dos partidos em formar um governo de coaliz�o depois da fragmenta��o do Parlamento nas elei��es de maio.

A volta �s urnas vai provocar mais atrasos no plano de ajuste das finan�as do pa�s e alguns investidores temem que a Gr�cia abandone completamente seus esfor�os e compromissos.

J� o processo de privatiza��o, ditado pela UE e FMI, foi suspenso at� as pr�ximas elei��es.

O FMI tamb�m anunciou na quinta-feira que suspenderia os contatos com Atenas at� as legislativas, em consequ�ncia do estabelecimento na quinta-feira de um governo interino na Gr�cia, que s� pode administrar os neg�cios di�rios, privando o Parlamento de legislar.

O ministro alem�o das Finan�as, Wolfgang Schaeuble, pediu nesta sexta-feira que a Gr�cia "continue na Europa". Mas "isto pressup�e que o pa�s fa�a o que for necess�rio para encontrar um desenvolvimento econ�mico mais saud�vel", advertiu.

Em rela��o ao nervosismo do mercado, ele considera que o "apaziguamento" levar� de 12 a 24 meses para acontecer.

O presidente do Parlamento Europeu, o social-democrata alem�o Martin Schulz, em visita a Atenas, afirmou nesta sexta-feira que uma sa�da da Gr�cia da Eurozona n�o seria "o fim de um desenvolvimento negativo, mas o in�cio de algumas mudan�as ainda mais negativas".

Durante um encontro com o presidente grego Karolos Papoulias, lamentou o fato de que "n�s falamos da Gr�cia, mas nunca com os gregos".


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