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Estado de Minas

Brasil enfrenta riscos de infla��o e cr�dito, diz OCDE


postado em 22/05/2012 11:05

O per�odo de fraco crescimento do Brasil parece estar chegando ao fim, mas ainda existem riscos na forma de infla��o, cr�dito e competitividade, de acordo com o mais recente relat�rio de perspectivas publicado pela Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE). "A atividade est� projetada para aumentar rapidamente e, ent�o, se desacelerar gradualmente para taxas em linha com a tend�ncia, puxada pelo consumo privado e o investimento", avaliou a institui��o.

Segundo a OCDE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai crescer 3,2% neste ano, a mesma taxa prevista no relat�rio publicado em novembro. A organiza��o elevou a previs�o de expans�o em 2013 de 3,9% para 4,2% e disse que a infla��o dever� diminuir para 4,9% neste ano e aumentar para 5,3% em 2013.

Mas a infla��o poder� voltar � tona em raz�o do apertado mercado de trabalho e da recupera��o do crescimento do cr�dito e isso pode ser exacerbado caso o Banco Central continue cortando as taxas de juros, afirmou a OCDE. De todo modo, a organiza��o disse apoiar a vis�o do governo de que as taxas de juros brasileiras n�o podem voltar aos antigos n�veis, considerados excessivamente altos.

Os cortes nas taxas de juros "podem ser um passo em uma bastante esperada e justificada mudan�a em dire��o a uma estrutura dur�vel de taxas de empr�stimos mais baixas", disse a OCDE. Mesmo se o Banco Central tiver de elevar os juros b�sicos para lidar com o aumento da infla��o, "n�o precisar� elevar para n�veis prevalecentes antes da recente desacelera��o", acrescentou.


Ainda assim existem riscos associados ao movimento do governo para reduzir os juros, segundo a OCDE. Os bancos estatais t�m cortado as taxas dos empr�stimos, pressionando os bancos privados a fazer o mesmo e, comentou a OCDE, essa press�o, somada ao aumento da inadimpl�ncia da pessoa f�sica, "tamb�m pode impor riscos" para os bancos privados. O governo poder�, por isso, ter de intervir em algum momento para "conter um crescimento de cr�dito possivelmente desestabilizador", afirmou a OCDE.

A organiza��o comentou que o Brasil continua atraindo fluxos significativos de capital estrangeiro, "resultando em uma taxa de c�mbio forte, por�m vol�til". As exporta��es, em particular do setor manufatureiro, est�o sofrendo com a valoriza��o do real e os desafios estruturais, disse a OCDE, acrescentando que as medidas do governo para conter a alta da moeda nacional "podem, no m�ximo, fornecer um al�vio tempor�rio".

"Por outro lado, resolver quest�es estruturais de competitividade e tirar vantagem das press�es de concorr�ncia geradas pelo com�rcio aberto melhorar�o o crescimento da produtividade no longo prazo", destacou a OCDE. As informa��es s�o da Dow Jones.


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