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Estado de Minas

Repasse de d�lar alto � infla��o � limitado, diz Mantega


postado em 22/05/2012 16:20

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou que a alta do d�lar pode ter efeitos colaterais sobre a infla��o, mas o repasse ser� limitado. "Todo rem�dio tem efeito colateral, mas voc� n�o deixa de tomar o rem�dio", afirmou. "Uma consequ�ncia (da desvaloriza��o do real) � uma pequena eleva��o da infla��o, mas isso � muito pequeno."

A queda no pre�o das commodities vai compensar parte desse efeito sobre a infla��o, estimou Mantega. "Podemos trabalhar com a taxa de c�mbio mais elevada, porque isso ajuda a ind�stria."

O ministro afirmou que as mudan�as na �rea cambial conseguiram defender o Pa�s de pol�ticas adotadas por outros pa�ses, como a China e outras economias asi�ticas. "Atuamos sobre o c�mbio para mudar seu patamar. Desde janeiro ganhamos 20% de competitividade", declarou, referindo-se � varia��o da cota��o da moeda no per�odo.

Mantega participou nesta ter�a-feira de audi�ncia p�blica da Comiss�o Mista da Medida Provis�ria 567, que trata das mudan�as na caderneta de poupan�a.

Inadimpl�ncia

Durante a audi�ncia no Senado, Mantega havia informado que o governo estuda medidas para reestruturar a inadimpl�ncia. Na sequ�ncia, em entrevista a jornalistas, explicou o que significa essa reestrutura��o. "Significa voc� permitir que, a quem tem uma d�vida, possa o banco reestruturar, dar um novo empr�stimo. Mas a gente (o governo) tem que suspender ou diferir os impostos que s�o pagos no ato em que voc� faz a renegocia��o."

Segundo ele, atualmente a regra dificulta a opera��o, porque o devedor tem que pagar todos os impostos de uma s� vez. Questionado se seria uma desonera��o, respondeu: "N�o � desonerar. � diferir. Em vez de pagar tudo junto, no dia em que voc� faz a quita��o, voc� paga ao longo dos pagamentos efetivamente feitos."

Gera��o de emprego

Na avalia��o do ministro, a gera��o de postos de trabalho no Brasil ser� menor este ano, embora as taxas de desemprego continuem baixas. "Quem j� gerou mais emprego do que esse modelo econ�mico que implantamos aqui? Faltou m�o-de-obra. Este ano, vamos gerar um pouco menos de emprego, mas n�o tem problema, porque n�o temos m�o-de-obra para isso, estamos importando m�o-de-obra." O ministro lembrou que o Pa�s tem o menor n�vel de desemprego de todos os tempos.

Bola da vez

O ministro da Fazenda declarou ainda que a grande distor��o que resiste na economia brasileira s�o os altos spreads banc�rios. "Essa � a bola da vez. Ela tem de ser eliminada. N�o � f�cil, mas temos apoio da grande maioria da popula��o", afirmou. "Vamos ser vitoriosos nessa quest�o. Vamos conseguir reduzir esses spreads e taxas de juros. Ser� um passo decisivo para a normalidade."


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