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Estado de Minas

D�lar � vista no balc�o abre em queda


postado em 24/05/2012 11:03 / atualizado em 24/05/2012 11:07

Ap�s abrir em queda de 0,64%, a R$ 2,030 no balc�o, o d�lar � vista bateu uma m�nima de R$ 2,0260 (-0,83%) e, �s 10h09, atingiu a m�xima de R$ 2,0440. �s 10h26, o d�lar no balc�o j� retornava ao campo negativo, com baixa de 0,49%, a R$ 2,0330. O ajuste negativo alinha-se � virada do euro para o campo positivo ante o d�lar, ap�s operar em baixa mais cedo. A recupera��o pontual da moeda �nica europeia estaria refletindo expectativas de an�ncio de novas medida de est�mulo pelos bancos centrais, ap�s novos dados de atividade na China, zona do euro, Alemanha e Reino Unido reafirmarem a perda de vigor da economia.

A expectativa � de que a volatilidade seja retomada ao longo do dia no segmento de moedas, inclusive no Brasil, a despeito do avan�o irracional das bolsas europeias e das commodities nesta manh�. �s 10h35, o euro subia a US$ 1,2587, ap�s subir at� US$ 1,2621, ante US$ 1,2582 no fim da tarde de ontem em Nova York.

Na BM&F, at� 10h36, o d�lar � vista na BM&F continuava sem neg�cios, refletindo a baixa liquidez neste segmento do mercado de c�mbio. J� o d�lar futuro para junho de 2012, nesse hor�rio, estava em alta de 0,39%, a R$ 2,0425, ap�s oscilar entre m�nima de R$ 2,0285 (-0,29%) e m�xima, de R$ 2,0460 (+0,56%).

Ap�s a forte valoriza��o da moeda norte-americana ante o euro ontem, que cedeu a US$ 1,2582, em meio � decep��o com o resultado da c�pula de l�deres europeus que tratou sobre a crise da d�vida da Gr�cia, os investidores sustentam um otimismo relativo nesta quinta-feira. Por�m, as not�cias concretas at� o momento n�o justificam tal comportamento favor�vel.


Ontem, n�o houve acordo entre os l�deres europeus sobre a proposta de emiss�o conjunta de b�nus durante o jantar informal ocorrido em Bruxelas. De acordo com fontes, altas autoridades dos Minist�rios de Finan�as dos 17 pa�ses da zona do euro decidiram desenvolver planos nacionais de "conting�ncia" para o caso de a Gr�cia deixar a zona do euro.

Hoje, o Citigroup em nota a clientes afirma que a Gr�cia dever� deixar a zona do euro em 1º de janeiro de 2013 e sua nova moeda ter� imediatamente uma desvaloriza��o de 60% ante o euro, desencadeando uma onda enorme, mas ainda administr�vel, de cont�gio em toda a Europa.

Se, de fato, o vaiv�m do d�lar ante o real for acentuado e voltar a extrapolar certos limites considerados adequados, o Banco Central pode voltar � carga, com nova oferta de liquidez ao mercado, atrav�s do segmento de derivativos cambiais. Aparentemente, o patamar de R$ 2,10 tornou-se um novo teto para o c�mbio local, que, ao ser tocado novamente a exemplo de ontem, poderia disparar nova a��o da autoridade monet�ria contra o avan�o exagerado da moeda dos EUA.

A oferta ontem de US$ 4 bilh�es em swap cambial e a venda de apenas 33% desse lote ao mercado local explicitou que boa parte da press�o recente de alta do d�lar foi especulativa, visando sensibilizar o governo para remover restri��es adotadas para conter movimentos especulativos que apreciaram artificialmente o real ante o d�lar. Como resultado dessa atua��o, o d�lar � vista fechou em queda de 1,73%, cotado a R$ 2,0430 - depois de acumular ganhos de 4% nas tr�s sess�es anteriores. Em maio, a divisa dos EUA j� contabiliza alta de 7,19% ante o real at� ontem e, neste ano, +9,31%.

Em nota a clientes, o Citgroup disse tamb�m que � prov�vel que ocorram mais rebaixamentos de cr�dito na zona do euro neste ano, principalmente para Portugal, Irlanda, Espanha e It�lia. Segundo o banco, ap�s uma sa�da da Gr�cia, � perfeitamente poss�vel que "as duas ag�ncias - Moodys e S&P - fa�am uma revis�o da avalia��o elaborada no fim de 2011 e in�cio de 2012. "Acreditamos que as ag�ncias avaliar�o o rating da Gr�cia como "em default", se o pa�s deixar a zona do euro."

Na zona do euro, a atividade privada teve a maior contra��o em quase tr�s anos em maio, de acordo com o �ndice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em ingl�s) composto calculado pela Markit Economics, que caiu de 46,7 em abril para 45,9 em Maio. Essa foi a quarta queda seguida e a leitura mais baixa desde junho de 2009, quando a zona do euro estava em recess�o. A previs�o dos economistas era de que o dado ca�sse menos, para 46,5. O PMI do setor de servi�os caiu de 46,9 em abril para 46,5 em maio, abaixo da estimativa de 46,7, e o PMI do setor industrial recuou de 45,9 em abril para 45,0 em maio, contrariando a previs�o de alta para 46,0.

Na Alemanha, a despeito do crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto no 1º trimestre ante o 4º trimestre de 2011 e do avan�o de 1,2% em bases anuais, o �ndice de atividade (PMI, na sigla em ingl�s) caiu para 49,6 em maio, ante 50,5 em abril - na primeira baixa em seis meses e confirmando que o setor industrial est� se contraindo. Tamb�m a confian�a das empresas da Alemanha diminuiu mais do que se esperava em maio, depois de seis meses seguidos de alta. O �ndice de confian�a (IFO) caiu para 106,9, de 109,9 em abril, abaixo das estimativas de 109,5.

No Reino Unido, a economia teve uma contra��o levemente mais profunda do que a projetada anteriormente para o primeiro trimestre deste ano. Segundo dados do Escrit�rio para Estat�sticas Nacionais (ONS, na sigla em ingl�s), a segunda estimativa sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do per�odo apontou queda de 0,3%, em vez do decl�nio de 0,2% calculado inicialmente.

O PIB brit�nico tamb�m caiu 0,3% no quarto trimestre do ano passado, o que significa que a economia entrou em recess�o t�cnica, j� que recuou em dois trimestres consecutivos. Em base anual, o PIB foi revisado para baixo para mostrar decl�nio de 0,1%, em vez da leitura est�vel calculada antes. Essa foi a primeira queda anual desde o quarto trimestre de 2009.


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