Pesquisa mostra aumento da capacidade de opera��o na ind�stria da constru��o

A pesquisa Sondagem Ind�stria da Constru��o, divulgada hoje pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), constatou que a capacidade de opera��o das empresas do setor de constru��o subiu 2 pontos percentuais em abril, atingindo 72%, em m�dia, contra 70% em mar�o.

O crescimento ocorreu tanto nas grandes quanto nas pequenas empresas, segundo a pesquisa realizada entre 2 e 15 de maio com 470 empresas, das quais 169 de pequeno porte, 197 m�dias e 104 grandes. J� em rela��o ao n�vel de empregados, o setor da constru��o registrou 51 pontos, sinalizando crescimento no n�mero de vagas de trabalho na compara��o com mar�o.

O volume de recursos, m�o de obra e maquin�rio usados pelas empresas s�o medidos pelo indicador utiliza��o da capacidade de opera��o (UCO), que, nas construtoras de grande porte, aumentou de 73% em mar�o para 75% no m�s passado. Nas pequenas empresas, a UCO se elevou de 63% para 66% entre um m�s e outro. Nas m�dias empresas, o indicador se manteve est�vel em rela��o a mar�o, repetindo 70%.

Segundo a pesquisa, o crescimento do setor foi acompanhado pelo indicador de atividade em rela��o ao usual – ou seja, na compara��o com a m�dia do mesmo m�s de anos anteriores. Enquanto o n�vel de atividade em rela��o ao usual em mar�o registrou 48,5 pontos, apontando queda, em abril o indicador assinalou 49,9 pontos, mostrando que a atividade est� igual ao habitual para o m�s. De acordo com a metodologia da pesquisa, o indicador varia de 0 a 100 pontos, e valores acima de 50 pontos indicam crescimento.

A melhora da atividade n�o foi homog�nea entre os portes de empresas, conforme a an�lise da CNI. Enquanto o n�vel de atividade nas grandes ficou acima do usual, com 52,4 pontos, as pequenas e m�dias empresas ficaram abaixo, com 46,6 e 47,7 pontos, respectivamente. Para a CNI, isso demonstra que o in�cio de ano foi fraco para o setor e a recupera��o observada em abril est� sendo puxada pelas grandes empresas.

Na compara��o com mar�o, a atividade em abril tamb�m se manteve est�vel, com o indicador em 50,6 pontos. Em maio, as expectativas para os pr�ximos seis meses continuam positivas, mas o otimismo dos empres�rios caiu pelo terceiro m�s consecutivo. Na avalia��o do n�vel de atividade, o �ndice recuou de 60,3 pontos em abril para 58,7 pontos este m�s.

O indicador de novos empreendimentos e servi�os decresceu de 60,5 para 58,6 pontos de um m�s para o outro. Embora positiva, tamb�m se reduziu a expectativa sobre o n�mero de empregados, de 58,9 para 57,4 pontos no per�odo. J� o �ndice de compras de insumos e mat�rias-primas manteve-se praticamente est�vel, com 58,6 pontos em maio.