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Estado de Minas

Consumo e servi�o seguram emprego em Belo Horizonte

Taxa de desocupa��o cai de 6,2% para 6% em abril no pa�s e fica est�vel em BH, mesmo com ind�stria desacelerando


postado em 25/05/2012 06:00 / atualizado em 25/05/2012 07:33

O setor p�blico, o com�rcio, a presta��o de servi�os e a constru��o civil garantiram a preserva��o do n�vel de empregos no pa�s, mesmo em tempos de desacelera��o do crescimento econ�mico por causa da ind�stria. Em abril, a taxa de desemprego caiu para 6% no Brasil, ante 6,2% em mar�o, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O resultado do m�s passado � o melhor para abril desde 2002, in�cio da s�rie hist�rica. O levantamento inclui seis regi�es metropolitanas (S�o Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador). Na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a taxa de desocupa��o em abril foi estimada em 5%, a segunda menor do pa�s, atr�s apenas de Porto Alegre (4,7%).

Na capital mineira, em abril de 2012 frente igual per�odo do ano passado, os setores que puxaram a cria��o de empregos para baixo foram a ind�stria extrativa e de transforma��o, produ��o e distribui��o de eletricidade, g�s e �gua e servi�os dom�sticos, que, juntos, perderam 32 mil vagas. Mesmo sendo apenas uma parte do resultado, pelo menos no caso da ind�stria de transforma��o, a situa��o j� provoca preocupa��o. De acordo com o Jo�o Alves, presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de Betim, Igarap� e Bicas, na Teksid, fabricante de pe�as fundidas para caminh�es pesados, foram demitidas 100 pessoas no per�odo.

Empresário do comércio, Fábio Attie contratou cinco vendedores pra uma nova loja em shopping center (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Empres�rio do com�rcio, F�bio Attie contratou cinco vendedores pra uma nova loja em shopping center (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

Lincoln Gol�alves Fernandes, presidente do Conselho de Pol�tica Econ�mica da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), explica, no entanto, que h� outras ind�strias demitindo, embora de forma pulverizada. “Isso � pior do que se fosse em um setor s�. Indica que a ind�stria nacional perdeu f�lego”. Na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a taxa geral de desocupa��o em abril foi menor do que a de mar�o, que ficou em 5,1%. De acordo com Ant�nio Braz, analista do IBGE em Minas, o desempenho negativo do emprego na ind�stria tem a ver com a situa��o macroecon�mica do pa�s. “Est� havendo uma mudan�a em termos de composi��o da atividade. A ind�stria est� perdendo peso e o com�rcio vem ganhando”, diz.

Contrata��es


Na compara��o com mar�o de 2012, houve crescimento do emprego nas atividades do com�rcio, repara��o de ve�culos e de objetos pessoais, intermedia��o financeira e atividades imobili�rias. F�bio Attie, franqueado das lojas O Botic�rio na Regi�o Norte de BH, Ribeir�o das Neves, Sabar� e Santa Luzia, acaba de abrir as portas de uma nova unidade no shopping Esta��o BH, em Venda Nova. Para isso, contratou cinco pessoas em abril e pensa em contratar mais duas. Al�m disso, foram mais oito contrata��es diretas de vendedoras que levam os produtos O Botic�rio de porta em porta. “Os sal�rios das consultoras ficam, em m�dia, em R$ 1.300 e o das gerentes em R$ 2.500, dependendo do resultado das vendas”, diz.

Na RMBH, o rendimento real dos ocupados foi de R$ 1.687,70 em abril, um crescimento de 10,5% frente a igual m�s de 2011 e de 0,5% ante mar�o deste ano. Para o Brasil, o valor foi de R$ 1.719,50, um aumento de 6,2% em compara��o com abril de 2011 e queda de 1,2% em rela��o a mar�o de 2012. A queda no desemprego apurada no m�s passado no pa�s, por�m, n�o significa que o mercado de trabalho voltou a contratar. Cimar Azeredo, gerente da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que, embora tenha havido queda de 75 mil pessoas na desocupa��o, esse n�mero n�o varia estatisticamente. "O mercado est� parado, significa que deixou de dispensar trabalhadores." Segundo o gerente do IBGE, o crescimento de 63 mil pessoas na popula��o ocupada, um aumento de 0,3% ante mar�o, n�o � significativo em raz�o da margem de erro da amostra.

Microempresa emprega 70%


As micro e pequenas empresas (MPE) geraram aproximadamente 70,2% dos postos de trabalho com carteira assinada no m�s de abril de 2012. Os dados s�o do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE). “As micro e pequenas empresas t�m mantido a m�dia de gerar sete a cada 10 empregos formais no Brasil, o que � uma demonstra��o da for�a desse segmento na economia brasileira”, destacou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, em nota distribu�da ontem.

De acordo com o Sebrae, 54,4% das vagas nas micro e pequenas empresas foram em empreendimentos com at� quatro empregados, quanto os que t�m entre 20 e 99 funcion�rios responderam por 8,9% dos postos de trabalho abertos no m�s passado. Na faixa intermedi�ria (de cinco a 19 empregados), est�o 6,9% das vagas formais.

De acordo com os n�meros do Caged, em abril de 2012 houve gera��o de 216.974 vagas celetistas. O valor equivale a uma expans�o de 0,57% na quantidade de assalariados, em rela��o ao m�s anterior. No acumulado dos �ltimos 12 meses, 1,73 milh�o de postos de trabalho foram criados, com um crescimento de 4,64% do contingente.

Ainda segundo o cadastro do Minist�rio do Trabalho, em abril deste ano houve expans�o em todos os oito setores de atividade econ�mica. Os que mais contribu�ram para o desempenho positivo foram Servi�os, Constru��o Civil e Com�rcio, nessa ordem. O setor de Servi�os contratou 82.875 trabalhadores e o da Constru��o Civil, 40.606 pessoas.
O Caged mostra ainda que S�o Paulo liderou a abertura de vagas nas micro e pequenas empresas, seguido por Minas Gerais e Paran�. Pelo recorte geogr�fico, registrou-se crescimento em quatro das cinco regi�es brasileiras. A exce��o ficou com o Nordeste, que apresentou uma queda de aproximadamente 0,08% nas carteiras assinadas por quest�es sazonais ligadas �s atividades sucroalcooleiras.


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