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Estado de Minas

Copom deve reduzir Selic pela s�tima vez seguida na quarta-feira


postado em 29/05/2012 18:28

O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) do Brasil deve reduzir nesta quarta-feira pela s�tima vez consecutiva sua taxa b�sica de juros (Selic), dos atuais 9% a um m�nimo hist�rico de 8,5% ao ano, com a meta de impulsionar o magro crescimento econ�mico em um contexto de crise internacional, segundo analistas.

O governo da presidente Dilma Rousseff reduziu recentemente sua estimativa de crescimento de 4,5% para 4% em 2012, segundo um documento apresentado diante do Senado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, um dia depois de lan�ar uma nova bateria de medidas para impulsionar a economia. "Estamos prevendo um corte de 0,5 ponto percentual para amanh�", afirmou � AFP Marcelo Solomon, economista para a Am�rica Latina do banco de investimento Barclays.

"Est�o preocupados com o crescimento. Est�o tomando uma s�rie de medidas que demonstram que as coisas n�o est�o indo bem", disse por sua vez Eduardo Velho, economista-chefe da corretora Prosper, que prev� uma redu��o de meio ponto percentual, apesar de n�o descartar "uma surpresa" ap�s a reuni�o do comit�.


"Se houver um corte de 0,75 ponto percentual, n�o ser� uma decis�o un�nime", disse Velho � AFP, apesar de afirmar que para o final deste ano a taxa b�sica poder� ficar abaixo de 8% ao ano. O Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central (Copom) iniciar� a reuni�o na tarde desta ter�a-feira. Ela ser� conclu�da na quarta-feira ap�s o fechamento dos mercados.

Desde agosto passado, o �rg�o cortou de 12,5% ao ano para 9% ao ano a taxa de refer�ncia em um pa�s que manteve alt�ssimas taxas de juros para lutar contra a hiperinfla��o das d�cadas de 1980 e 1990, mas que agora est� preocupado em impulsionar o crescimento.

O banco Goldman Sachs afirmou que � prov�vel uma redu��o de 0,5 ponto na taxa de refer�ncia "mais do que um agressivo 0,75" ponto, depois de terem sido divulgados dados de infla��o "longe da comodidade" e ap�s a recente queda do real frente a um d�lar muito fortalecido nos mercados internacionais.

A infla��o disparou para 6,5% em 2011, e o Banco Central espera que este ano fique no centro da meta oficial de 4,5%, apesar de em abril ter chegado a uma alta de 5,1% em 12 meses. Nos primeiros quatro meses de 2012, a infla��o acumulada � de 1,87%.

A crise na Europa e uma perspectiva de desacelera��o na China, o grande comprador de mat�rias-primas brasileiras, gera d�vidas sobre o desempenho da sexta maior economia do mundo este ano, ap�s uma expans�o de apenas 2,7% em 2011 depois de um vigoroso 7,5% no ano anterior. Segundo Velho, "est� muito dif�cil chegar inclusive a 3%" de crescimento do PIB, a cifra que o mercado prev� para 2012.


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