O ministro da Previd�ncia Social, Garibaldi Alves Filho, afirmou na quarta-feira que a crise financeira internacional n�o afetou e n�o afetar� a arrecada��o previdenci�ria. Prova disso, segundo ele, � que o setor urbano registrou no m�s passado a segunda melhor arrecada��o da s�rie hist�rica (excluindo os meses de dezembro, quando h� o impacto do pagamento do 13º sal�rio), com R$ 21,2 bilh�es, um aumento de 11,9% em rela��o a abril do ano passado, considerando valores corrigidos pelo INPC (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor).
"O que estamos vendo na �rea da Previd�ncia Social � que ainda n�o fomos afetados. Para termos um resultado negativo, ter�amos que ter quase um retrocesso na economia", disse. O ministro, entretanto, lembrou que a crise internacional continua grave, mencionando especialmente a situa��o da Espanha e da Gr�cia. "A situa��o n�o deixa de ser preocupante."
A previd�ncia urbana teve, no m�s passado, despesa com benef�cios de R$ 21,02 bilh�es, incluindo gastos com precat�rios e outros. O saldo final da previd�ncia urbana em abril, portanto foi positivo em R$ 179,9 milh�es. O resultado sofreu um forte impacto pelo pagamento de precat�rios (R$ 2,3 bilh�es) e pela desonera��o da folha de pagamento (que totalizou no m�s R$ 169,3 milh�es).
Na previd�ncia urbana, o resultado acumulado de janeiro a abril � o melhor desde 2005. O saldo positivo nos primeiros quatro meses do ano foi de R$ 5,06 bilh�es, com arrecada��o de R$ 80,6 bilh�es e despesas de R$ 75,6 bilh�es, em valores nominais.
A previd�ncia rural, por sua vez, apurou d�ficit de R$ 5,5 bilh�es em abril, com arrecada��o de R$ 560,8 milh�es e despesa de R$ 6,06 bilh�es. No quadrimestre, o d�ficit da previd�ncia rural em valores nominais foi de R$ 20,3 bilh�es, com arrecada��o de R$ 1,74 bilh�o e despesa de R$ 22 bilh�es.
No total - previd�ncia urbana e rural - , houve d�ficit de R$ 5 3 bilh�es no m�s passado, com arrecada��o de R$ 21,8 bilh�es e gasto de R$ 27,1 bilh�es. No acumulado do primeiro quadrimestre, a arrecada��o total da previd�ncia somou R$ 82,4 bilh�es, com despesas de R$ 97,6 bilh�es, gerando um d�ficit de R$ 15,2 bilh�es, em valores nominais.