Decis�o judicial p�e fim � greve no Porto de Santos

Ap�s dois dias de paralisa��o, os 7 mil trabalhadores avulsos do Porto de Santos voltaram �s atividades na manh� de hoje. Uma decis�o do Tribunal Regional do Trabalho, proferida no in�cio da noite de ontem, determinou que as opera��es fossem mantidas com, no m�nimo, 70% do efetivo convocado pelo �rg�o Gestor de M�o de Obra (Ogmo), entidade respons�vel por controlar a escala de trabalho no porto. A multa aplicada aos sindicatos, no caso de descumprimento da senten�a, foi estipulada em R$ 100 mil por dia.

Os trabalhadores entraram em greve para protestar contra um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelo Ogmo e pelo Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT), que determina o fim da jornada dobrada e obriga os portu�rios a cumprir 11 horas de descanso. Segundo o Sindicato dos Oper�rios e dos Trabalhadores Portu�rios em Santos (Sintraport), a norma prejudica os oper�rios, pois n�o considera que eles chegam a passar dias sem trabalhar por falta de demanda.

De acordo com o �rg�o, entraram na escala de hoje, 301 trabalhadores. Por�m, a Companhia Docas do Estado de S�o Paulo (Codesp) informa que, por conta da chuva que cai na cidade de Santos, as opera��es est�o ocorrendo em apenas oito dos 32 navios atracados. Mais 45 embarca��es aguardam para atracar na �rea de fundeio, que � uma esp�cie de estacionamento.