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Estado de Minas

Para Fecomercio-SP, economia do pa�s teve desempenho fraco no primeiro trimestre


postado em 01/06/2012 13:49

O crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2012, divulgado hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), foi considerado fraco e aqu�m do desejado pela Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (Fecomercio-SP). Segundo o economista da institui��o Altamiro Carvalho, o consumo das fam�lias, que registrou aumento de 2,5% em rela��o ao primeiro trimestre de 2011, sustentou a alta no PIB, impedindo que o desempenho fosse ainda mais fraco.

“Esse dado � bastante substancial e mostra que o mercado interno esta respondendo positivamente ao aumento da renda e da disponibilidade de cr�dito. O consumo das fam�lias � o que est� sustentando [o PIB]. Mas, se os investimentos n�o melhorarem, o consumo, que vem sendo a alavanca desses resultados positivos, n�o consegue se manter”, declarou Altamiro.

Para ele, o que puxou para baixo o valor do PIB foi o fraco desempenho da ind�stria, em rela��o ao primeiro trimestre do ano passado. “O crescimento do setor continua baixo. No primeiro trimestre [deste ano] ficou praticamente estagnado, com alta de 0,1% ante os primeiros tr�s meses de 2011”. O

economista lembra que o volume de investimentos feitos no pa�s caiu 2,1% na compara��o com o primeiro trimestre de 2011. “A melhora nesse n�mero � condi��o fundamental para que se mantenha o mercado interno aquecido. A gera��o de emprego e renda n�o se d� forma espont�nea, � preciso que existam investimentos. O governo precisa incentivar.”

Para Altamiro, as medidas j� adotadas pelo governo, de corte de juros e desonera��o fiscal ainda s�o insuficientes para manter o consumo em n�veis satisfat�rios. “O esfor�o atual � muito longe do suficiente para surtir o resultado desejado. A m�dia dos juros do �ltimo trimestre foi apenas 0,9% menor do que a do �ltimo trimestre do ano passado. H� um espa�o para cair em m�dia 25% a mais. Essa redu��o representaria um aumento no montante dispon�vel para consumo de algo em torno de R$ 40 bilh�es”.

Ele destaca ainda que a redu��o do Imposto sobre Produ��o Industrial (IPI) para os autom�veis deve ter efeitos apenas em m�dio prazo. “Os estoques est�o muito altos, ent�o, o reflexo dessa redu��o n�o deve ser imediato. Deve demorar ainda algum tempo, mas certamente � o caminho correto. � uma atividade que tem uma onera��o fiscal muito alta, que representa muito na cadeia produtiva”. Ele disse que, no curto prazo, o varejo deve mostrar um aumento de vendas consider�vel, mas, na produ��o industrial, o resultado deve vir no segundo semestre.


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