Um m�s e meio depois da nacionaliza��o pelo governo da Argentina da empresa petrol�fera YPF, antes admistrada por espanh�is, o Conselho e o Comit� de Fiscaliza��o da companhia faz hoje (4) sua primeira reuni�o. No dia 9, ser�o definidos os nomes dos novos diretores da empresa. A reuni�o desta segunda-feira ser� conduzida pelo chefe da Comiss�o Nacional de Valores (CNV), Alejandro Vanoli.
O novo presidente da YPF, Miguel Galuccio, foi nomeado em maio pela presidenta Cristina Kirchner. Mas a composi��o completa da diretoria ainda est� em forma��o. Para Cristina Kirchner, Galuccio � um exemplo de profissional, formado na Argentina, atuou no exterior e depois retornou ao pa�s.
De acordo com informa��es de funcion�rios envolvidos nas discuss�es, o objetivo da reuni�o � definir sobre a perman�ncia de alguns diretores e as possibilidades de exclus�o. Vanoli est� no comando do �rg�o no que se refere ao controle do mercado de capitais e para conduzir a primeira reuni�o ordin�ria da empresa.
Em abril, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou a nacionaliza��o da YPF. Pela decis�o dela, 51% das a��es ficar�o sob responsabilidade estatal. Antes, a empresa era comandada pela espanhola Repsol. A iniciativa gerou protestos na Uni�o Europeia, mas atualmente os empres�rios espanh�is e as autoridades argentinas buscam um acordo.
No dia 1º, o ministro do Planejamento, Julio de Vido, e o vice-ministro da Economia, Axel Kicillof, apresentaram um documento intitulado Relat�rio Mosconi, no qual informam que h� elementos para suspeitar que a Repsol, antiga administradora da YPF, n�o investia de forma adequada.
"� um relat�rio p�blico que mostra claramente a manobra da Repsol, uma empresa transnacional, que comprou a YPF para vender t�tulos do governo”, disse o vice-ministro da Economia.