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Estado de Minas

Para sobreviver, 12% de empres�rios pagariam propina


postado em 04/06/2012 17:23

Para conseguir ou manter um neg�cio, 12% dos empres�rios brasileiros aceitariam pagar propinas se isso fosse necess�rio para ajudar a sobreviv�ncia da empresa em um ambiente de crise econ�mica. � o que conclui a "Global Fraud Survey 2012", pesquisa realizada pela Ernest & Young, entre novembro de 2011 e fevereiro deste ano, que ouviu 1.750 empres�rios de pequeno, m�dio e grande porte no mundo e 50 executivos no Brasil. O �ndice, de acordo com a consultoria, � o dobro do registrado em 2010 e, na compara��o com outras regi�es, � inferior ao registrado globalmente (15%) e na Am�rica Latina (14%), mas superior ao porcentual de 3% registrado entre empres�rios norte-americanos que afirmaram aceitar o pagamento de propinas para essa finalidade.

Para um n�mero crescente de executivos brasileiros, a press�o para o cumprimento de metas de crescimento de receita est� minando o compromisso com o cumprimento de pol�ticas e leis. Para 84% dos 50 brasileiros entrevistados, a corrup��o no Pa�s � generalizada no ambiente de neg�cios. O �ndice � bem superior � m�dia global (39%) e tamb�m ao verificado na Am�rica Latina (68%). Para 20% dos executivos brasileiros ouvidos, suborno e corrup��o crescem por causa da crise econ�mica.

A pesquisa mostra que 90% dos entrevistados no Brasil disseram que deveria haver, no Pa�s, mais supervis�o por reguladores. Al�m disso, 96% disseram acreditar que a ger�ncia s�nior das organiza��es deveria receber san��es penais quando comprovado que n�o foi feito o suficiente para prevenir fraudes, propinas ou corrup��o.

Viagens e presentes

Ainda de acordo com o levantamento, 10% dos empres�rios brasileiros disseram estar dispostos a bancar viagens e presentes para conseguir um novo neg�cio. Neste caso, as m�dias global e americana s�o maiores, com 30% e 36% dos empres�rios, respectivamente. Segundo a consultoria, os eventos esportivos que o Brasil sediar� nos pr�ximos anos - Copa do Mundo em 2014 e Jogos Ol�mpicos em 2016 - representam desafios para neg�cios locais que procuram manter rela��es em um mercado competitivo.

Os entrevistados na pesquisa da Ernst & Young afirmaram que est�o trabalhando para garantir que estar�o preparados para registrar adequadamente todos os presentes recebidos durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimp�adas em 2016 para demonstrar uma conduta dentro das regras. "Para encorajar seus funcion�rios a seguir esses processos, os gestores precisam ter certeza de que todas as fun��es de compliance e auditoria interna est�o sendo respeitados", disse Jos� Francisco Compagno, s�cio da �rea de investiga��o de fraudes da Ernst & Young Terco.

"Apesar de este ainda ser um tema de muita preocupa��o entre os empres�rios brasileiros, houve algum progresso na �ltima d�cada por meio de reformas do setor p�blico", afirmou Compagno. "No entanto, as empresas precisam estar cientes de que cabe a elas criar os processos e a cultura para evitar que seus funcion�rios alimentem um esquema que nunca ser� positivo - nem para seus neg�cios nem para o Pa�s."

No Brasil, segundo a pesquisa da Ernest & Young, as ferramentas de compliance mais utilizadas, segundo os entrevistados, para monitorar os processos em uso pelas empresas s�o: auditorias internas frequentes (94%), auditorias por agentes externos frequentes (92%), canais de den�ncia (72%), monitoramento especializado de softwares e de sistemas de tecnologia da informa��o (72%), revis�es regulares por escrit�rios de advocacia ou consultores externos especializados (58%).


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