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Estado de Minas

Embraer renuncia � gama de avi�es civis e ambiciona defesa


postado em 05/06/2012 13:58

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer anunciou nesta ter�a-feira sua desist�ncia na fabrica��o de avi�es civis de pequeno porte para concorrer com a Airbus e Boeing, mas ressaltou sua ambi��o no setor da defesa.

Terceira maior fabricante mundial, a Embraer estudou durante dois anos um projeto de aeronaves dom�sticas de 130 a 160 lugares (sua produ��o atual para em 120 assentos), que rivalizaria com os menores avi�es de corredor �nico da europeia Airbus e da americana Boeing.

"N�o temos planos para desenvolver esta aeronave", declarou o presidente da divis�o de avia��o comercial, Paulo Cesar Silva, � imprensa em Paris. "Fizemos alguns estudos de mercado, conversamos com muitos clientes... e n�o vemos justificativa econ�mica para este projeto".

Airbus e Boeing j� garantiram grande parte do mercado ao lan�ar suas vers�es remotorizadas das aeronaves de corredor �nico A320 e 737, o Neo e o Max, e a canadense Bombardier j� tem tido dificuldades para ganhar espa�o neste segmento com seu CSeries, argumentou.

No entanto, "vamos remotorizar a gama de E-Jets, a fim de manter a nossa posi��o de lideran�a no segmento de aeronaves de 70 a 120 assentos", disse C�sar Silva.

Os primeiros modelos batizados G2, redesenhados e remotorizados para consumir menos, devem entrar em servi�o em 2018, segundo ele. Os novos reatores ser�o escolhidos at� ao final do ano.


A Embraer oferece quatro modelos de aeronaves dom�sticas (E170, E175, E190 e E195). Ela entregou 823 em oito anos, e ainda tem 240 encomendadas.

A avia��o comercial representa 65% das vendas da fabricante brasileira e continuar� a ser a maior parte de sua atividade, � frente da produ��o para empresas, acrescentou Cesar Silva.

- Divis�o de Defesa - A Embraer tamb�m criou uma divis�o de defesa em 2010, que representa 7% do seu volume de neg�cios. Esta percentagem dever� atingir 16% em 2012, anunciou o chefe da divis�o de seguran�a e defesa, Luiz Carlos Aguiar, que tem como meta alcan�ar 25% at� 2020.

A companhia j� � conhecida por seu turbo�lice de ataque leve e treinamento avan�ado Super Tucano. Com 182 exemplares encomendados por uma d�zia de pa�ses, venceu em 2011 uma licita��o da For�a A�rea dos Estados Unidos.

A Arenon�utica americana, contudo, cancelou o contrato em fevereiro, ap�s os protestos da concorrente americana infeliz Hawker Beechcraft, mas abriu um novo concurso, informou Carlos Aguiar, que n�o quis comentar sobre suas chances.

A Embraer tamb�m se lan�ou no mercado de aeronaves de transporte militar e prop�e um sucessor para o C-130 da Lockheed Martin. O KC-390, capaz de transportar uma carga de 23 toneladas, deve fazer seu primeiro voo em 2014 e entrar em servi�o em 2016. A Embraer busca de 16 a 18% de um mercado global estimado em 700 aeronaves, um total de 50 bilh�es de d�lares.

Suas ambi��es n�o param por a�. A fabricante est� envolvida em dois projetos governamentais de grande porte: o primeiro sat�lite de comunica��es fabricado no Brasil e na implanta��o de um sistema de vigil�ncia das fronteiras.

Para obter uma quota do mercado de sat�lites, avaliado em 400 milh�es de d�lares, a Embraer criou uma sociedade com a empresa de telecomunica��es Telebr�s. O sat�lite que ter� dupla fun��o, civil e militar, deve ser lan�ado no final de 2015, disse Carlos Aguiar.

O Brasil tem 17.000 quil�metros de fronteiras. Seu monitoramento exigir� comunica��es por sat�lite, radar, aeronaves n�o tripuladas, sistemas de comando e ve�culos blindados, um projeto estimado em quatro bilh�es de d�lares em dez anos.


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