As bolsas europeias acentuaram seus ganhos, assim como o euro e a libra esterlina, ap�s a China anunciar que vai reduzir sua taxa de empr�stimos de um ano e a taxa dedep�sitos de um ano em 0,25 ponto porcentual, com efeito a partir de sexta-feira. A decis�o incentivou o apetite dos investidores por ativos de risco e fez a demanda por "portos seguros", como os b�nus da Alemanha, recuar.
"Algum tipo de corte era cada vez mais esperado pelo mercado, embora a maioria estivesse esperando que isso acontecesse ap�s a divulga��o do CPI (sigla em ingl�s para o �ndice de pre�os ao consumidor), no s�bado", comenta Richard Kelly, da TD Securities. "Ent�o foi a data que surpreendeu. Isso foi suficiente para sacudir os mercados e tir�-los do transe que eles estavam, � espera do discurso de Bernanke", acrescentou, se referindo a um depoimento que o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, far� nesta quinta-feira no Congresso dos EUA.
Por volta das 9h25 (hor�rio de Bras�lia), o �ndice pan-europeu Stoxx 600 subia 1,4%, a 243,41 pontos. A Bolsa de Londres avan�ava 1,64%, Paris ganhava 1,27% e Frankfurt tinha alta de 1 69%. As commodities tamb�m se beneficiaram da a��o da China, que � a maior consumidora de cobre e a segunda maior de petr�leo do mundo. Na Comex, divis�o de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho tinha valoriza��o de 0,65%, a US$ 3,4005 a libra-peso. E o petr�leo WTI para julho subia 1 58%, a US$ 86,32 o barril.
J� os b�nus da Alemanha e do Reino Unido perderam seu apelo como "portos seguros". No hor�rio mencionado acima, o yield do b�nus alem�o de 10 anos subia para 1,368%, enquanto o yield do t�tulo ingl�s avan�ava para 1,717%. Nesta quinta-feira, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em ingl�s) manteve a taxa b�sica de juros em 0,5% e n�o elevou o volume do seu programa de compras de ativos, de 325 bilh�es de libras, em linha com o que era esperado pela maioria dos analistas. "Para o BoE adotar novas medidas de relaxamento quantitativo em julho n�s vamos precisar ver alguns sinais de que fragilidade externa est� come�ando a afetar mais significativamente a demanda dom�stica", afirma o BNP Paribas.