Bernanke evita responder sobre medidas de est�mulo nos EUA

O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, est� depondo ao Congresso dos EUA sobre as perspectivas para a economia norte-americana e n�o deu sinais de uma a��o iminente do banco central para estimular a economia. Perguntado por um parlamentar sobre se o Fed far� mais para ajudar a economia, Bernanke disse: "N�o posso responder diretamente sua pergunta. � muito cedo para eu fazer isso".

Bernanke declarou que o Fed tem muitas coisas em que pensar antes da pr�xima reuni�o de pol�tica monet�ria e que estudos sobre o crescimento e o desemprego precisam estar prontos antes de o Fed produzir uma nova estrat�gia monet�ria.

O deputado republicano Kevin Brady, vice-presidente do Comit� Conjunto de Economia dos Congresso dos EUA, pediu nesta quinta-feira explicitamente que Bernanke n�o adote novos planos para estimular a economia, afirmando que as a��es do banco central at� agora n�o foram eficazes e que mais medidas podem levar a uma r�pida alta da infla��o.

Em seu discurso inicial, Brady exigiu que Bernanke fornecesse detalhes espec�ficos sobre as condi��es que podem levar o Fed a adotar novas a��es para incentivar a atividade econ�mica. "Novas medidas de relaxamento monet�rio n�o v�o estimular o crescimento e criar empregos. Existe um risco real de que a enorme quantidade de liquidez que o Fed j� injetou na economia possa desencadear uma infla��o maior antes que o Fed possa implementar uma estrat�gia de sa�da", comentou o deputado republicano.

Emprego

Segundo Bernanke, o Federal Reserve vai continuar se concentrando em examinar se est� havendo progresso na redu��o da taxa de desemprego nos EUA quando decidir se toma mais medidas para dar suporte � recupera��o econ�mica.

"Essa � a quest�o essencial: haver� crescimento suficiente no futuro para que se fa�a um progresso material na taxa de desemprego?", declarou Bernanke quando perguntado se o Fed planeja fazer mais para estimular a economia. Se o Fed decidir agir, tem uma s�rie de op��es para o que fazer e os formadores de pol�tica ter�o de avaliar a efici�ncia dessas op��es, afirmou.