Os l�deres dos dois principais partidos pol�ticos da Gr�cia utilizaram, neste domingo, o pacote de resgate da Europa aos bancos da Espanha para sustentar suas mensagens ao eleitorado grego, uma semana antes das elei��es nacionais do dia 17 de junho. Cada partido adaptou as consequ�ncias do pacote aos ideais que defendem.
O l�der da Nova Democracia, Antonis Samaras, disse que a ajuda mostrou como � importante para a Gr�cia permanecer dentro da Uni�o Europeia, negociar com seus parceiros sobre os problemas do pa�s e n�o partir para o isolamento. J� o partido de esquerda Syriza defendeu que o acordo espanhol mostrou que a �nica rota pr�spera para a Gr�cia � rejeitar os termos dos pacotes de ajuda que a pr�pria Gr�cia recebeu.
Os governos da Europa colocaram intensa press�o na Espanha para que ela concordasse com o pacote de apoio aos bancos antes das elei��es da Gr�cia de 17 de junho, que eles acreditam que poder�o provocar uma nova onda de turbul�ncia nos mercados financeiros da regi�o.
O partido conservador Nova Democracia est� empenhado em seguir os termos dos acordos de resgate da Gr�cia, o que significa ado��o de medidas austeras, enquanto o partido Syriza, que emergiu como for�a pol�tica durante as elei��es inconclusivas realizadas no m�s passado, quer renegociar os termos.
A elei��o deste m�s est� sendo vista como um referendo para o futuro da Gr�cia dentro da zona do euro, o que coloca o partido Syriza contra os partidos Nova Democracia e Pasok, que juntos apoiam o programa de reforma que foi acordado entre a Gr�cia, seus parceiros da zona do euro e o Fundo Monet�rio Internacional (FMI).
"Enquanto um pa�s como a Espanha negocia com a Europa, existem algumas pessoas aqui que afirmam que n�s devemos isolar a Gr�cia", disse Samaras durante campanha no sul da Gr�cia. Em nota, o partido Syriza respondeu que "a conclus�o tirada do acordo espanhol � completamente oposta daquela percebida pelo Sr. Samaras". Segundo Syriza, " a �nica rota de dignidade e prosperidade para o povo europeu est� na rejei��o das pol�ticas de austeridade e recess�o".