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Estado de Minas

Bovespa acompanha exterior e segue em recupera��o


postado em 11/06/2012 10:23

Depois de interromper seis semanas consecutivas de queda na sexta-feira, a Bovespa deve ganhar um pouco mais de terreno nesta segunda-feira, embalada pelo notici�rio favor�vel sobre Espanha e China. Os mercados internacionais mostram maior disposi��o ao risco nesta manh�, depois que o governo espanhol solicitou ajuda financeira para socorrer os bancos. J� os n�meros mais fraco sobre a atividade na ind�stria e no varejo chineses n�o desanimaram, pois os dados da balan�o comercial foram positivos e a infla��o menor abre espa�o para Pequim seguir relaxando sua pol�tica monet�ria. �s 10h05, o Ibovespa subia 0,90%, aos 54.920 pontos.

"A semana come�a mais tranquila e a Bolsa deve seguir em recupera��o", resumiu o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Para ele, o al�vio dos mercados vem principalmente da Espanha, que solicitou neste fim de semana ajuda de at� � 100 bilh�es aos fundos europeus de resgate para recapitalizar seu sistema financeiro. A medida evita uma interven��o no governo espanhol e n�o ser� acompanhada de imposi��es adicionais de austeridade.

"� uma medida preventiva, de forma a evitar eventual corrida aos bancos em antecipa��o ao resultado das elei��es na Gr�cia", avaliou Galdi, referindo-se ao pleito grego que acontece neste domingo. Dessa forma, o estrategista-chefe da SLW n�o descarta certa cautela e uma dose de volatilidade aos neg�cios, j� que a ajuda financeira � Espanha n�o � a solu��o dos problemas na zona do euro.


Ainda assim, as bolsas de Paris e de Frankfurt subiam 1,24% e 1,71%, nesta ordem, enquanto o futuro do S&P 500 avan�ava 0,54%. A agenda econ�mica norte-americana do dia est� esvaziada. J� as principais commodities industriais pegam carona nos n�meros animadores anunciados no fim de semana pela China.

Depois do choque negativo com os dados de abril, a economia chinesa surpreendeu positivamente em maio, com aumentos de 15,3% e de 12,7% nas exporta��es e nas importa��es em rela��o a igual per�odo do ano passado, e desacelera��o da infla��o para 3%, no menor patamar desde junho de 2010. A produ��o industrial, por sua vez, cresceu menos que o projetado, mas fechou em patamar superior ao registrado no m�s anterior. As vendas no varejo desaceleraram.

Em relat�rio, o analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, disse que "apesar de a produ��o industrial e vendas no varejo terem vindo abaixo do esperado, a infla��o veio menor, o que d� mais espa�o para o governo chin�s relaxar ainda mais a sua pol�tica monet�ria, e a balan�a comercial foi bastante positiva".

� v�lido lembrar que na quinta-feira, em pleno feriado no Brasil e em v�rias partes do mundo, Pequim anunciou o primeiro corte na taxa b�sica de juros em mais de tr�s anos, em 0,25 ponto porcentual. Para Oliveira, os dados chineses "dever�o ter impacto positivo nas empresas brasileiras produtoras e exportadoras de commodities, contribuindo para a performance da Bolsa", completou.

Por aqui, a ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgada na ponte de feriado na sexta-feira passada, trouxe, entre outros destaques, a sinaliza��o de que os juros b�sicos devem continuar caindo - provavelmente at� agosto. Segundo Galdi, uma taxa Selic abaixo de 8% ainda n�o est� precificada na Bolsa e pode ser um est�mulo adicional de melhora dos neg�cios locais no curto prazo.


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