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Estado de Minas

Tecnologia 4G ser� licitada hoje, mas pre�os de aparelhos e do servi�o devem come�ar altos


postado em 12/06/2012 08:32

A Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) vai realizar hoje (12) o primeiro leil�o de faixas de frequ�ncia para a oferta da tecnologia 4G no Brasil, que promete internet m�vel com velocidade at� dez vezes maior que a oferecida atualmente com a tecnologia 3G. Mas, de acordo com especialistas, os aparelhos e o servi�o devem come�ar caros no Brasil.

Como ocorre com toda nova tecnologia, o pre�o dos aparelhos (modems e smartphones) dever� come�ar alto, com tend�ncia a baixar depois de tr�s a quatro anos, na avalia��o do presidente da Consultoria Teleco, Eduardo Tude. Ele lembra que os aparelhos ainda custam caro em todo o mundo, porque s�o fabricados em pequena escala.

Segundo a Teleco, h� cerca de 20 milh�es de acessos 4G no mundo, sendo que dois ter�os est�o nos Estados Unidos. No Brasil, existem atualmente 54,3 milh�es de acessos 3G (banda larga m�vel) ativos, segundo a Associa��o Brasileira de Telecomunica��es (Telebrasil). Desses, 45,7 milh�es s�o celulares e 8,6 milh�es s�o modems.

Tude tamb�m prev� que, inicialmente, os usu�rios que v�o migrar para a tecnologia 4G ser�o os chamados heavy users, ou seja, aqueles que utilizam muita capacidade de tr�fego e que acabam pagando mais pelo servi�o. Ao contr�rio do que espera o governo, o presidente da Teleco n�o aposta em uma disputa acirrada no leil�o de hoje. “Os pre�os n�o devem ficar muito acima do pre�o m�nimo estipulado pela Anatel. A gente v� que h� espa�o para todo mundo, ent�o n�o vejo muito espa�o para grandes disputas”.

Na avalia��o do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o 4G dever� ficar restrito �s classes altas no Brasil, pelo menos nos primeiros anos de implanta��o do servi�o. “A oferta ainda deve ficar muito longe da maior parte dos consumidores, porque tende a ser bem caro, levando em conta os patamares do servi�o 3G”, diz a advogada do Idec Veridiana Alimonti.


Ela tamb�m cobra que a qualidade do servi�o n�o seja deixada de lado. “N�o basta alardear que teremos o 4G na Copa, mas � preciso pensar que quarta gera��o � essa, para que n�o seja uma quarta gera��o de problemas”.

Recentemente, o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, admitiu que os pre�os dos servi�os de tecnologia 4G dever�o ser mais altos do que os das tecnologias oferecidas atualmente, mas garantiu que n�o ser� nada exorbitante. “N�o pode ser muito diferente do que � hoje, sen�o as pessoas n�o v�o mudar para a nova tecnologia. Se for um pre�o exorbitante, as pessoas v�o preferir ficar. O que eu tenho lido � que o 4G vai ser um pouco mais caro e, consequentemente, vai baixar o 3G. A tend�ncia � que quem tem poder aquisitivo vai querer migrar imediatamente para o 4G”, destacou o ministro.

O leil�o de hoje, que tamb�m vai vender frequ�ncia para a oferta de telefonia m�vel e internet na �rea rural, ter� a participa��o de seis grupos: Claro, TIM, Oi, Vivo, Sky e Sunrise Telecomunica��es, sendo que a Claro e a Tim se credenciaram com duas empresas cada. No leil�o para o 4G, o vencedor ser� aquele que oferecer o maior pre�o pela outorga de cada um deles. Se todos os lotes ofertados forem vendidos, a expectativa da Anatel � arrecadar pelo menos R$ 3,85 bilh�es com a licita��o. Para a cobertura na �rea rural, vai ganhar a licita��o quem oferecer o menor pre�o ao consumidor.

O principal objetivo do leil�o, segundo a Anatel, � atender � demanda crescente no pa�s por servi�os de telecomunica��es e oferecer a infraestrutura necess�ria para a realiza��o de eventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimp�adas de 2016. Por isso, as empresas que ganharem o leil�o v�o ter que disponibilizar o 4G nas cidades-sede da Copa das Confedera��es at� 30 de abril de 2013, e nas sedes e subsedes da Copa do Mundo at� 31 de dezembro de 2013.


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