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Estado de Minas

Efeito Europa deve limitar alta de bolsas de NY


postado em 12/06/2012 10:40

As bolsas nova-iorquinas se preparam para abrir em leve alta nesta ter�a-feira, sem abandonar a cautela diante de um cen�rio de tantas incertezas, especialmente na zona do euro. Dados dos pre�os de importa��es em maio nos Estados Unidos deram modesta sustenta��o aos ganhos das bolsas.

�s 10h15 (hor�rio de Bras�lia), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,59%, o S&P 500 tinha alta de 0,64% e o Nasdaq ganhava 0,12%. O euro subia a US$ 1,2517, de US$ 1,2483 no fim da tarde de segunda-feira. O d�lar avan�ava a 79,57 ienes, de 79,43 ienes. O �ndice do d�lar ca�a 0,01%, a 82,503.

A breve euforia com a not�cia de socorro financeiro aos bancos da Espanha cedeu lugar � percep��o de que s� essa ajuda n�o basta e isso se refletiu nos yields (retorno ao investidor) dos t�tulos da d�vida de 10 anos da Espanha e It�lia, que subiram na segunda-feira. Os yields dos b�nus italianos subiram 10 pontos porcentuais, para 6,13%, e os da Espanha tiveram alta de 15 pontos porcentuais, para 6,65%. A diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse acreditar que em pelo menos tr�s meses a situa��o da zona do euro estar� resolvida, o que demonstra grande otimismo diante do cen�rio que se v� atualmente.

Nos EUA, os pre�os dos produtos importados ca�ram 1% em maio, abaixo da estimativa de queda de 1,1%, mas ainda assim o maior decl�nio em quase dois anos e a primeira redu��o desde outubro do ano passado. A leitura de abril foi revisada de uma retra��o de 0,5% para estabilidade.


Todos os indicadores americanos ser�o olhados atentamente nos pr�ximos dias, uma vez que a pr�xima reuni�o de pol�tica monet�ria do Fed � na semana que vem, nos dias 19 e 20. Ap�s os n�meros fracos de cria��o de emprego em maio no pa�s e aumento da taxa de desemprego de 8,1% para 8,2%, cresceu a aposta de que o Fed dever� adotar mais medidas de estimulo � economia, talvez n�o nesta, mas nas reuni�es seguintes. Alguns analistas acreditam que antes de adotar uma terceira rodada de compras de ativos (chamada de QE3, na sigla em ingl�s), o BC americano poder� optar por prorrogar por mais uns meses a Opera��o Twist, que � o programa de extens�o dos prazos de ativos no portf�lio do Fed, marcado para terminar este m�s. De qualquer modo, mesmo que o Fed n�o decida por nenhuma medida na pr�xima reuni�o, o mercado ir� buscar sinais no comunicado do banco de que mais est�mulo pode estar a caminho.

O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, que n�o � membro votante no Comit� de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em ingl�s) voltou a defender hoje mais relaxamento monet�rio para reduzir a taxa de desemprego no pa�s. "Tenho certeza de que vamos chegar a taxa de desemprego abaixo de 7% - a quest�o � quando", afirmou. "Se tiv�ssemos uma pol�tica monet�ria mais agressiva, isso iria acontecer mais cedo", acrescentou.


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