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Estado de Minas

Ind�stria de alimentos e bebidas pede incentivos


postado em 12/06/2012 12:09

As recentes medidas adotadas pelo governo para estimular o consumo s�o importantes, mas n�o suficientes para a evolu��o da ind�stria de alimentos e bebidas. "Somos setores de um Pa�s que tem grande potencial de suprir a demanda por alimentos no mundo, mas faltam pol�ticas espec�ficas para nossas ind�strias", disse o presidente do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de S�o Paulo Luis Madi, durante a abertura da 28ª Fispal Tecnologia - Feira Internacional de Embalagens, Processos e Log�stica para as Ind�strias de Alimentos e Bebidas, nesta ter�a-feira, em S�o Paulo.

Para o presidente da empresa de alimentos J. Mac�do, Amarilio Mac�do, duas medidas deveriam ser aplicadas pelo governo ao setor: a desonera��o tribut�ria e a desonera��o de investimentos. "Hoje � uma irresponsabilidade pol�tica de tanto imposto que vai para a popula��o pagar que est�o embutidos nos alimentos. J� s�o duas d�cadas que se discute uma reforma tribut�ria e nada foi feito", disse o executivo.

Sobre a desonera��o dos investimentos, Mac�do disse que o custo do dinheiro est� caindo, mas os impostos continuam. "N�o sou contra pagarmos impostos na hora que vamos investir. Mas essa cobran�a tem de ser feita de forma inteligente".


J� o vice-presidente de Food Service da BRF Brasil Foods, Ely David Mizrahi, citou que o governo precisa melhorar seus portos, at� para estimular as exporta��es de alimentos e bebidas. "A BRF exporta para 140 pa�ses, � a quarta maior exportadora brasileira e somente em frango � respons�vel por 20% do trading mundial. Mas devemos trabalhar esse assunto em uma agenda pol�tica para o Pais se proteger da concorr�ncia mundial e se tornar imbat�vel no com�rcio de alimentos e bebidas exterior", declarou.

A necessidade de um marco regulat�rio para a ind�stria de bebidas foi citada pelo presidente da Cargill, Marcelo Martins. "Hoje n�o existe um espec�fico para os nossos setores. Essa regulamenta��o tem que olhar, especialmente, para tecnologias e moderniza��o de parques industriais, dos quais se necessita sempre de grandes investimentos", afirmou.

O diretor de assuntos corporativos da Kraft Foods Brasil, Fl�vio G�es Acerbi, destacou que o di�logo entre ind�stria, entidades e �rg�os p�blicos tem de ser ampliado e melhorado. "J� h� uma aproxima��o entre a ind�stria aliment�cia e a Anvisa (Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria), por exemplo, na busca por alimentos mais saud�veis. Precisa melhorar, mas j� � um come�o. Tamb�m como a pol�tica de res�duos s�lidos est� sendo tratada com governo e ind�stria � um exemplo de um trabalho conjunto com sucesso", disse Acerbi.

J� o presidente da Schincariol, Gino Di Domenico, disse que a organiza��o da ind�stria tamb�m � fundamental para conseguir benef�cios com o governo. "Temos diversas entidades (Abir, Abrabe, Sindicerv e CervBrasil) com as quais tentamos discutir como desenvolver e profissionalizar a cadeia e estarmos mais organizados para conversar com o governo. � o que estamos fazendo em rela��o � quest�o da tributa��o do setor", disse o executivo.


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