O presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmou que companhia pretende implantar a tecnologia de 4G rapidamente para atender as metas estipuladas pela Anatel para instala��o nas cidades da Copa das Confedera��es - Bras�lia, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza - at� abril de 2013. "J� estamos fazendo testes com diferentes fornecedores para escolhermos o melhor para cada �rea do Pa�s. Podemos at� trazer fornecedores novos para o Brasil", completou.
Zenteno afirmou que a Claro j� oferece a banda larga m�vel mais r�pida do Pa�s por meio da tecnologia 3G+ e por isso optou por comprar um lote de maior capacidade (20+20 megahertz) para poder oferecer velocidades - em condi��es ideais - de at� 100 megabits por segundo (Mbps). Segundo ele, as faixas menores (de 10+10 megahertz) permitem velocidades de no m�ximo 40 Mbps.
"A velocidade real tamb�m vai ser muito maior. O cliente poder� se conectar com um tablet 4G que ainda ser� lan�ado no mercado nacional, e o download de um filme ser� muito mais r�pido. Ser� uma mudan�a muito grande", avaliou Zenteno.
Pre�os
O executivo n�o deu previs�o para o pre�o do servi�o, mas considerou que os dispositivos - smartphones e tablets - compat�veis com a nova tecnologia ser�o mais caros e provavelmente acess�veis apenas �s classes A e B em um primeiro momento. "J� os modems ser�o mais acess�veis a todas as camadas da popula��o", completou.
De acordo com ele, 80% da rede da Claro no Pa�s j� � IP gra�as aos investimentos nas redes de fibras �pticas da companhia. "Fomos a �nica operadora que sempre esteve confiante de que o processo (de leil�o do 4G) iria dar certo. A Claro sempre apostou em um Brasil tecnol�gico e moderno para os grandes eventos internacionais dos pr�ximos anos", afirmou Zenteno.
Internet rural
O lote adquirido pela Claro por R$ 844,519 milh�es - com �gio de 34,01% - tamb�m traz a obrigatoriedade de implantar a faixa de 450 megahertz (MHz) para internet m�vel rural nos Estados da regi�o Norte, Bahia, Maranh�o, al�m das cidades do Estado de S�o Paulo com DDD 11 e 12.
Para Zenteno, a companhia ter� que encarar o desafio de desenvolver a tecnologia na Amaz�nia e nas demais �reas obrigat�rias, mas o executivo lembrou que a Anatel permitir� � companhia atender essas metas de universaliza��o utilizando outras faixas do espectro nas quais a Claro j� atua.