A chefe do governo alem�o, Angela Merkel, continua inflex�vel em seu apoio �s reformas de longo prazo e rejeitou os pedidos de incentivo � economia com mais gastos, apesar da preocupa��o dos mercados sobre a sa�de do euro.
Ap�s recordar os efeitos das reformas do mercado de trabalho na Alemanha, Merkel considerou que seria desastroso que aqueles pa�ses que j� come�aram a se mover em uma dire��o positiva deixem o que plantaram pela metade, afirmou a chanceler ante o conselho econ�mico de seu partido, a conservadora Uni�o Democrata-Crist� (CDU).
As reformas precisam de tempo para repercutir no crescimento, disse, pedindo paci�ncia. Merkel recordou que a d�vida alem� subiu consideravelmente, superando os 80% do PIB ap�s os planos de incentivo de 2009, o que, segundo ela, n�o pode voltar a ser feito. "N�o podemos responder uma segunda vez com endividamento", disse.
Paralelamente, uma fonte pr�xima do governo alem�o declarou � imprensa que Berlim "n�o quer uma reativa��o or�ament�ria a cr�dito" e se manter� "fiel a esta linha" na pr�xima reuni�o do G20 que acontece no M�xico nos pr�ximos dias 18 e 19, apesar de reconhecer que os riscos da economia mundial "t�m aumentado".