A Petrobras se envolveu em um incidente no Golfo do M�xico no domingo, mas ocultou o fato de seus acionistas e da imprensa. Segundo dados da Guarda Costeira dos Estados Unidos, houve um vazamento de 1,7 mil litros de tolueno (um solvente) e 3,7 mil litros de inibidor asf�ltico, subst�ncia que a Petrobras n�o diz do que se trata.
O incidente ocorreu por volta de 12h30 de domingo, a 2,7 mil metros de profundidade, no Campo de Chinook e levou a Petrobras a abrir sindic�ncia para apurar as causas do ocorrido. Segundo a empresa, “foi detectado pequeno vazamento de fluido hidr�ulico, durante o comissionamento do sistema submarino”.
Segundo David Zee, professor de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a regi�o sofre com o ac�mulo de outros vazamentos e, ainda que em pequena dimens�o, o incidente da Petrobras deveria ter sido notificado publicamente e a empresa precisaria ter adotado medidas para compensar a fauna marinha. De acordo com o professor, o tal inibidor asf�ltico indica algo com “propriedades qu�micas bem agressivas”.