O conte�do nacional nos projetos do setor de petr�leo e g�s � uma meta perseguida pelo governo que n�o vai ser mudada, disse hoje a presidenta da Rep�blica, Dilma Rousseff, ao participar, no Pal�cio Guanabrara, sede do goverrno fluminense, da solenidade de assinatura do contrato de financiamento, entre o Banco do Brasil eu governo do estado do Rio de Janeiro, no valor de R$ 3,645 bilh�es. “Todos aqueles que pensam que por meio de uma press�ozinha v�o impedir que o governo continue a perseguir conte�do nacional est�o equivocados”, ressaltou.
De acordo com a presidenta, a ind�stria do petr�leo � um dos grandes alavancadores do desenvolvimento nacional e constitui um setor importante, em especial, para o Rio de Janeiro, porque significa a oportunidade de cria��o de uma cadeia de fornecedores que vai desde o estaleiro e a constru��o de navios at� equipamentos necess�rios � produ��o de petr�leo e g�s.
Em rela��o �s cr�ticas que tem ouvido, referentes ao conte�do nacional para os projetos de produ��o de petr�leo e g�s no Brasil, Dilma explicou que os atrasos observados na produ��o da Petrobras n�o decorrem da exig�ncia feita pelo governo federal de dar prioridade a equipamentos produzidos no pa�s. “Isso, de fato, n�o � uma verdade”, ressaltou.
De acordo com a presidenta, os brasileiros t�m condi��es de produzir tecnologia de alta qualidade no pa�s. “E n�s n�o mediremos esfor�os para isso”. Nesse sentido, segundo ela, o Programa Ci�ncia sem Fronteiras, do governo federal, prev� que at� 2014 cerca de cem mil brasileiros ter�o acesso a conhecimento e tecnologia mais avan�ada em universidades modernas, em todo o mundo.
Sobre a aquisi��o de sondas de explora��o de petr�leo e g�s contratadas no exterior e que foram entregues fora do prazo, atrasando alguns investimentos da Petrobras. Dilma disse que a importa��o das sondas foi necess�ria, em um primeiro momento, porque “os estaleiros n�o est�o prontos, porque n�s sucateamos a nossa ind�stria naval e tivemos que reconstru�-la. Enquanto se reconstr�i, voc� n�o consegue produzir sondas”. Por isso, a Petrobras foi obrigada a encomendar parte desses equipamentos no mercado internacional.
A presidenta acredita que a partir de 2015 ou 2016, o fornecimento desses materiais j� poder� ser iniciado por meio de uma produ��o local. Ela reiterou que o governo pretende fazer uma pol�tica inteligente, “combinando muito de produ��o local e um pouco de importa��o, sim”. Deixou claro, entretanto, que a base da pol�tica de desenvolvimento n�o � “fazer vazar a demanda do Brasil para gerar emprego para os pa�ses l� de fora. A base da nossa pol�tica � gerar emprego aqui dentro”.