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Estado de Minas

Petrobras discute plano de neg�cios

Conselheiros ficaram divididos com cortes na empresa e valores n�o s�o divulgados. Defini��o deve sair em julho


postado em 14/06/2012 06:00 / atualizado em 14/06/2012 07:10

Rio de Janeiro – O Conselho de Administra��o da Petrobras discutiu ontem em Bras�lia o novo plano de neg�cios da companhia para o per�odo de 2012 a 2016. Apesar de o governo, s�cio majorit�rio da empresa, ter se empenhado na aprova��o, um corte substancial nos investimentos, especialmente na �rea de abastecimento e refino, dividiu os conselheiros. N�o houve an�ncio oficial nem a divulga��o do valor dos investimentos ontem. � poss�vel que a defini��o seja postergada para julho.

O governo Dilma Rousseff vinha pressionando a Petrobras a antecipar a aprova��o, porque conta com os investimentos da petroleira para estimular a economia do pa�s. Mas, por prud�ncia, para adequar o planejamento a metas mais realistas, a dire��o da companhia retirou do plano projetos de refino ainda em fase conceitual, que resultaria num montante de investimentos cerca de R$ 8 bilh�es inferior, segundo fontes ouvidas.

A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, vinha realizando nos �ltimos dias de duas a tr�s reuni�es di�rias com executivos das �reas mais importantes para discutir as contas. Ela defende um plano estrat�gico mais "realiz�vel", na defini��o cunhada semanas atr�s pelo diretor financeiro, Almir Barbassa, durante apresenta��o do resultado financeiro do primeiro trimestre. A decis�o � do governo, que controla a companhia e seu Conselho de Administra��o.

Internamente, a presidente da companhia sustenta a necessidade de o Plano 2012-2016 listar projetos mais enxutos para as ambiciosas metas. Tende a ser bem recebida no mercado uma redu��o marginal nas metas de investimento, que no plano de 2011-2015 ficaram em US$ 224,7 bilh�es, o maior do mundo. A presidente da Petrobras tamb�m � a favor de metas de explora��o menos ambiciosas do que as expostas pela empresa na revis�o do plano no ano passado.

� equipe, a ordem de Gra�a nos �ltimos tempos n�o foi no sentido de eliminar projetos, mas sim de mudar o conceito de inclus�o de novos empreendimentos. Com exce��o da �rea de produ��o e explora��o, que seria preservada, Gra�a vinha defendendo que entrem no plano apenas empreendimentos com o projeto "b�sico" ou "executivo" j� prontos. Poderiam ficar de fora a partir de agora projetos ainda em fase conceitual, que antes apareciam na previs�o de investimentos do plano de neg�cios. A conceitual � a primeira fase, seguida da b�sica e da executiva, a derradeira.

Essa nova vis�o, por si s�, j� seria suficiente para reduzir as metas de investimento, sem necessariamente abandonar projetos. Pode ser o caso de refinarias ainda em etapa de concep��o, sem que isso demande investimentos altos, e que poderiam ficar de fora. Gra�a tamb�m vem pessoalmente fiscalizando o planejamento de custos, mesmo em investimentos menos vultosos, a exemplo da �rea de abastecimento, que neste momento rev� contratos de forma a exigir mais recursos de distribuidoras.

Na �ltima revis�o anual do plano, ainda na gest�o Jos� Sergio Gabrielli, houve uma maior concentra��o dos investimentos em explora��o e produ��o, cuja participa��o no total dos investimentos passou de 53% no plano divulgado em 2010 para 57%, no ano passado.


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