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Estado de Minas

Petrobras investir� R$ 416,5 bi at� 2016

Companhia pretende aumentar os recursos programados para este ano, principalmente em explora��o e produ��o


postado em 15/06/2012 07:46

A Petrobras aprovou o seu Plano de Neg�cios para o per�odo 2012-2016, com um ligeiro aumento no valor em rela��o ao seu plano anterior, que se referia ao per�odo 2011–2015. A estatal vai investir US$ 236,5 bilh�es (R$ 416,5 bilh�es) nos pr�ximos cinco anos, incluindo o atual. O plano anterior previa investimentos de US$ 224,7 bilh�es. Com esse valor, a Petrobras poder� aumentar os investimentos programados para este ano, passando de uma m�dia anual de US$ 44,9 bilh�es (R$ 77,8 bilh�es) do plano anterior para US$ 47,3 bilh�es
(R$ 83,3 bilh�es), seguindo as indica��es dadas pelo governo de que haveria est�mulo � economia interna com mais investimentos de empresas estatais.

A Petrobras tamb�m deu um recado claro ao mercado ao aumentar de 57% para 60% os investimentos em explora��o e produ��o, que passam a contar com investimentos de US$ 141,8 bilh�es at� 2016. Segundo uma fonte havia adiantado � reportagem esta semana, muitos empreendimentos que estavam em fase de explora��o passar�o � ser desenvolvidos, o que demanda mais recursos. A �rea de refino, ao contr�rio, teve seu or�amento enxugado para 27,7% do total, dos 31% do �ltimo plano, somando investimentos de US$ 65,5 bilh�es.

Segundo o analista Erick Scott, da SLW Corretora, a redu��o no refino pode n�o ser bem recebida, j� que o segmento tem v�rias obras de refinarias iniciadas que deveriam ser aceleradas para reduzir a necessidade de importa��o de gasolina e diesel pela companhia, o que vem onerando o seu balan�o. "Ela deveria ter investimentos mais robustos em refino, para reduzir mais r�pido a depend�ncia de importa��o", disse Scott.

A �rea de g�s e energia, pela qual a atual presidente Gra�a Foster era respons�vel at� fevereiro, caiu de 6% para 5,8% dos investimentos totais, para US$ 13,8 bilh�es. A �rea petroqu�mica vai receber 2,1% do total, ou US$ 5 bilh�es, acima do plano anterior, quando representava 2% ou US$ 3,8 bilh�es, enquanto a �rea de distribui��o ficou com 1,5% do or�amento, ou US$ 3,6 bilh�es.

A �rea de biocombust�veis, na qual est� inserida a Petrobras Biocombust�vel, que ontem apresentou o resultado das pesquisas sobre o etanol de segunda gera��o � presidente Dilma Rousseff na confer�ncia Rio+20, n�o tem motivos para comemorar. Os recursos destinados ao segmento foram cortados em 7,3%, para US$ 3,8 bilh�es, ou 1,6% do total, contra os US$ 4,1 bilh�es ou 2% do total do plano anterior (2011–2015). J� os gastos corporativos poder�o aumentar em US$ 600 milh�es, passando de US$ 2,4 bilh�es para US$ 3 bilh�es de um plano para outro.

Rea��o O novo Plano de Neg�cios, o primeiro da gest�o da presidente Gra�a Foster, teve uma rea��o negativa por parte dos investidores. O resultado foi a a��o da petroleira que caiu quase 4% ontem. Essa queda, segundo uma fonte, praticamente anulou disputa com as op��es da Petrobras, o que deve acabar limitando a tradicional briga entre comprados e vendidos em op��es sobre a��es que acontece na pr�xima segunda-feira na Bovespa. A a��o ON da petroleira fechou com decl�nio de 3,87% e a PN caiu 3,86%. J� os pap�is da Vale terminaram em dire��es distintas: o ON subiu 0,26% e o PNA caiu 0,11%.


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