A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o BNDES v�o lan�ar, no segundo semestre deste ano, um programa de financiamento � inova��o no setor de petr�leo e g�s para o pr�-sal. Segundo o presidente da Finep, Glauco Arbix, a linha de cr�dito, batizada de Inova Petro, ainda est� sendo estruturada, mas dever� contar com R$ 3 bilh�es.
A Finep e o Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia fazem nesta sexta-feira, como parte da programa��o da Rio+20, o lan�amento do Programa Brasil Sustent�vel. Segundo Arbix, ele poder� aplicar mais de R$ 2 bilh�es para empresas focadas no desenvolvimento de produtos, processos e servi�os inovadores usando tecnologias verdes e sustent�veis. A primeira chamada p�blica para selecionar empresas para o programa deve ser aberta em um m�s, estimou o presidente da Finep. O apoio combinar� cr�dito reembols�vel a empresas em fluxo cont�nuo e apoio n�o reembols�vel a institui��es de ci�ncia e tecnologia e empresas via subven��o econ�mica.
Os financiamentos ter�o taxa de at� 5% ao ano, prazos de car�ncia de at� 3 anos e prazos de amortiza��o de at� 120 meses. A Finep poder� financiar at� 90% do valor de cada projeto. "Nossa orienta��o �: quanto maior o risco tecnol�gico melhores as condi��es oferecidas", disse Arbix. N�o h� limita��o de porte ou valor do projeto para participa��o nos editais. O presidente da Finep disse que o programa foi segmentado por temas que passem por v�rios setores, como mecanismos para redu��o de gastos com energia e emiss�es de carbono.
Durante participa��o no Venture Forum, Arbix ressaltou o empenho da Finep em ser reconhecida como institui��o financeira para fortalecer sua atua��o no seed capital e venture capital para empresas nascentes. "Fazemos cr�dito e subven��o econ�mica como um banco, mas esses instrumentos s� poder�o se desenvolver plenamente quando tivermos uma �rea que trabalhe o investimento de forma intensiva", disse.
A discuss�o est� sendo travada desde o fim do ano passado com o Minist�rio da Fazenda, o Banco Central e a Casa Civil. Para Arbix, entretanto, o processo s� deve ser conclu�do e aprovado pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN) em quatro anos, quando a Finep ter� feito mudan�as, como a cria��o de uma �rea de risco e adequa��o a normas de prud�ncia.