O refresco na alta de pre�o do aluguel de im�veis durou pouco tempo. Em maio deste ano o valor do aluguel residencial registrou o maior aumento dos �ltimos 24 meses. O reajuste foi de 1,20%, quase quatro vezes a infla��o do m�s, que foi de 0,33%, segundo pesquisa da C�mara do Mercado Imobili�rio (CMI), Sindicato das Empresas do Mercado Imobili�rio de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e do Instituto de Pesquisas Econ�micas e Administrativas (Ipead-UFMG).
No balan�o do ano, no entanto, a alta do pre�o do aluguel residencial encosta na infla��o. O reajuste foi de 3,45% no acumulado de 2012, contra infla��o de 3,52%. O vice-presidente da CMI, Fernando J�nior, ressalta que a alta em maio � sazonal e a tend�ncia � de que o aluguel caminhe para a estabilidade. “O ritmo de pre�os em Belo Horizonte chegou a um n�vel que n�o vai ter mais muita varia��o no aluguel”, afirma J�nior.
A oferta menor de im�veis acaba refletindo na alta de pre�os, de acordo com a CMI. No acumulado deste ano, a oferta de unidades residenciais para loca��o teve queda de 3,24%. No entanto, o consolidado dos �ltimos 12 meses � positivo: 17,55%. Se for avaliada por tipos imobili�rios, a varia��o residencial em maio mostra aumento de 1,23% nos apartamentos, 1,12% nas casas e 0,43% nos barrac�es. Os alugu�is de apartamentos tiveram as maiores varia��es nos segmentos m�dio (1,88%), alto (1,23%), luxo (1,10%) e popular (0,93%).
O valor do aluguel comercial teve aumento de 1,31% em maio, o maior reajuste dos �ltimos 23 meses. No ano acumulado do ano a alta � de 4,14% e de 12,29% nos �ltimos doze meses. O maior reajuste aconteceu em andares corridos (2,01%), seguido das lojas (1,41%), salas (1,20%), casas comerciais (0,96%) e galp�es (0,82%).
J� a oferta de im�veis comerciais teve queda expressiva
(-6,12%) em maio, e, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o �ndice � de -4,30%. Nos �ltimos 12 meses, a oferta acumulada � positiva: 17,22%. Ao segmentar a varia��o da oferta comercial, em maio, por tipos, o levantamento indica eleva��o de 18,68% para salas. Houve queda na oferta de andares corridos (-22,74%), casas comerciais (-7,86%), galp�es (-17,21%) e lojas (-6,16%).“Muitas construtoras est�o entregando salas para loca��o a partir de agora”, observa o vice-presidente da CMI.
No segmento residencial, J�nior ressalta a escassez de apartamentos de dois e tr�s quartos em todas as regi�es da capital. J� na �rea comercial os andares corridos e as casas s�o mais dif�ceis de serem encontrados, segundo a CMI. “H� um esgotamento de casas. O que se constr�i hoje s�o pr�dios”, ressalta J�nior.
Os poucos casar�es que restam na capital t�m sido alvo de especula��o das construtoras, devido � falta de terrenos. Em bairros como Lourdes, Funcion�rios, Sion e Anchieta, todos na Regi�o Centro-Sul da capital, o valor do metro quadrado custa hoje at� duas vezes mais do que h� dois anos. O valor elevado emperra neg�cios e prejudica lan�amentos. A �nica forma de construir edif�cios na regi�o passa a ser por meio da demoli��o de outro im�vel, como os casar�es antigos. Com isso, a especula��o ganha for�a.
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Aluguel tem maior alta em 24 meses
Valor de residenciais teve reajuste quatro vezes superior a infla��o em maio, de acordo com pesquisa divulgada ontem
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