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Estado de Minas

Dilma defende investimento como sa�da para crise


postado em 17/06/2012 18:19

A presidente Dilma Roussef desembarcou neste domingo em Los Cabos, no M�xico, para participar da reuni�o do G-20, que se realizar� nesta segunda e ter�a-feiras, preocupada com os destinos da zona do euro, a exemplo de todos os demais chefes de Estado. Nas suas interven��es, Dilma vai insistir na tese de que a receita da chanceler alem�, Angela Merkel, de conten��o de gastos, na verdade, � boa s� para ela.

A presidente defende a necessidade de se garantir investimentos, para evitar a recess�o, que atinge diversos pa�ses da Europa, como a Espanha, Portugal e Gr�cia e amea�a It�lia e Fran�a. Dilma entende que o est�mulo ao consumo � uma sa�da, porque faz girar a economia. Para a presidente, o caminho da recupera��o da economia mundial n�o passa pela conten��o de despesas, mas pela distribui��o de renda com est�mulo ao crescimento.

Em seus discursos, a presidente Dilma vai voltar a bater na tecla da necessidade de reformula��o dos organismos internacionais como o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e o Banco Mundial, assim como do pr�prio Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas. Na avalia��o da presidente, a amplia��o do aporte de recursos para o FMI depende da reformula��o do organismo. Ela tem pregado ainda que os pr�prios pa�ses emergentes t�m de aumentar esta contribui��o para que se possa operar a salva��o dos pa�ses europeus que est�o em crise.

Dilma pretende reiterar tamb�m que a retomada do crescimento em n�vel global n�o pode depender apenas de medidas adotadas pelos pa�ses emergentes. No almo�o em homenagem ao Rei da Espanha, Juan Carlos II, a presidente Dilma afirmou que "em um momento de crise � fundamental insistir em uma a��o coordenada e solid�ria entre todos os grandes atores da economia mundial, em especial, uma a��o coordenada e solid�ria entre os pr�prios pa�ses da Europa".

Ela chegou a anunciar que esta � a mensagem que o Brasil levar� � pr�xima C�pula do G-20, no M�xico: "A afirma��o da import�ncia do crescimento econ�mico e, simultaneamente, a tomada de medidas na �rea dos esfor�os macroecon�micos de estabilidade. N�o h� incompatibilidade entre as duas, ao contr�rio. � necess�rio o crescimento para que o ajuste n�o seja feito em detrimento dos interesses dos povos dos pa�ses europeus e dos povos de todos os pa�ses do mundo."

A presidente lembra ainda que o Brasil tem adotado medidas para fortalecer a economia local e estimular o crescimento. "N�s sempre defendemos que a sa�da da crise passa, fundamentalmente, pelo crescimento econ�mico com distribui��o de renda, pela cria��o de empregos e pelos esfor�os de combater a pobreza e promover a justi�a social. Tal esfor�o n�o � compat�vel com a paralisia, nem tampouco � incompat�vel com a necess�ria busca do equil�brio macroecon�mico", disse Dilma no encontro com o rei da Espanha, afirma��es que pretende reiterar nos encontros que mantiver no M�xico, durante o G-20.


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