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Estado de Minas

Sindicato protesta contra dispensas na ArcelorMittal


postado em 20/06/2012 06:00 / atualizado em 20/06/2012 07:34

O Minist�rio P�blico do Trabalho em Minas Gerais investiga den�ncia de demiss�es na usina de Contagem, na Grande BH, do grupo sider�rgico ArcelorMittal como pol�tica de substitui��o de trabalhadores para contrata��es por sal�rios mais baixos. A den�ncia foi apresentada pelo Sindicato dos Metal�rgicos da capital e da cidade, que faz manifesto contra as dispensas, amanh�, �s 6h, �s portas da f�brica (antiga Belgo-Mineira), com a participa��o de representantes dos sindicatos de empregados da companhia em Jo�o Monlevade, na Regi�o Central do estado; Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, e de unidades do Esp�rito Santo.

Levantamento feito em maio pelos sindicatos que congregam empregados das plantas industriais da ArcelorMittal no Brasil indicou um corte de 800 pessoas neste ano, depois do agravamento da crise econ�mica na Europa e nos Estados Unidos e do avan�o das importa��es nacionais de a�o. A sider�rgica Brasil n�o confirma os n�meros. A empresa informou, ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, n�o ter recebido comunica��o do Minist�rio do P�blico do Trabalho.

Em nota encaminhada ao Estado de Minas, a companhia justifica dispensas como ajuste normal �s condi��es do mercado de produtos. “A ArcelorMittal Brasil informa que as rescis�es trabalhistas e respectivas contrata��es est�o dentro de um �ndice de turn over natural e fazem parte de um processo de adequa��o do quadro da empresa � evolu��o do mercado”, diz.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de Belo Horizonte e Contagem, Geraldo Valgas, a sider�rgica demitiu 600 trabalhadores na unidade de Contagem neste ano, com vencimentos variando entre R$ 2,7 mil e R$ 3 mil, e contratou outras 700 pessoas com reumunera��o 20% menor, em m�dia. “N�o se trata de uma rotatividade normal, mas de uma ofensiva para redu��o dos custos de m�o de obra, em preju�zo do trabalhador”, afirma o sindicalista. A entidade requereu a��o fiscal do Minist�rio do Trabalho e Emprego e aguarda audi�ncia marcada para 9 de julho no Minist�rio P�blico do Trabalho em Minas.

Em Jo�o Monlevade, o presidente do sindicato local, Luiz Carlos da Silva, diz que a inten��o � repetir o manifesto em outras f�bricas do grupo no pa�s. “H� uma inten��o de reduzir custos com o corte de sal�rios.”Trabalhadores qualificados com sal�rios na faixa de R$ 2,5 mil estariam sendo substitu�dos por empregados com vencimentos na faixa de R$ 1,6 mil, conforme o sindicato. Parte dos ajustes estariam sendo feitos, de acordo com o sindicalista Edemir Guimar�es, de Juiz de Fora, e trabalhadores aposentados ou mais antigos, que ganhavam sal�rios mais altos em compara��o aos de seus substitutos, est�o sendo dispensados.


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