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Estado de Minas

Operadoras de turismo lan�am m�o de promo��es e d�lar congelado nas f�rias

Para atrair mais clientes, operadoras de turismo se desdobram para reaquecer setor comdescontos para destinos nacionais e internacionais


postado em 20/06/2012 06:00 / atualizado em 20/06/2012 07:45

Quem deixou para comprar o pacote de viagem em cima da hora pode conseguir descontos e promo��es nas f�rias de julho deste ano. As operadoras de turismo lan�aram nesta semana grupos para o exterior com c�mbio congelado e os resorts nacionais reduziram de 10% a 20% o pre�o da hospedagem. O motivo � um s�: o turista pisou no freio na hora de comprar pacotes de f�rias. A euforia, que fez o setor bater recorde de vendas no �ltimo ano, ficou para tr�s.

De qualquer forma, a Associa��o Brasileira das Ag�ncias de Viagens (Abav) ainda espera crescimento de vendas para julho. A expectativa da unidade em Minas � de aumentar entre 15% e 20% nas vendas dos pacotes nacionais e 12% nos internacionais. “O crescimento estava entre 28% e 30%. Agora deu uma recuada. Com isso, tivemos muitas promo��es de �ltima hora. Os resorts colocaram pre�o muito alto nas tarifas e n�o conseguiram vender. Corriam o risco de ficar com os hot�is vazios”, afirma Ant�nio da Matta, presidente da Abav.

At� mesmo destinos que costumam ser a coqueluche de vendas das f�rias de julho, como o Chile e a Argentina, tiveram redu��o de vendas em torno de 5% nas ag�ncias. A Snow Operadora congelou nesta semana o d�lar em
R$ 1,95 para vender os �ltimos pacotes para o Chile. A empresa vai levar 500 turistas para o pa�s e fretou tr�s aeronaves. As duas primeiras est�o lotadas. “Como a procura caiu nas �ltimas semanas, decidimos congelar o c�mbio para vender os �ltimos assentos da terceira aeronave. Deu certo, pois a demanda dobrou”, afirma Andr� Vieira, diretor da Snow. A cota��o do d�lar nas ag�ncias estava entre R$ 2,15 e R$ 2,20 ontem. “Em fun��o disso, a procura por destinos internacionais caiu em torno de 30% nos �ltimos dias”, diz Vieira.

(foto: ÁLVARO DUARTE/EM/D.A PRESS - 25/1/11)
(foto: �LVARO DUARTE/EM/D.A PRESS - 25/1/11)
(foto: CLAUDIA NEVES LOPES/DIVULGAÇÃO)
(foto: CLAUDIA NEVES LOPES/DIVULGA��O)
(foto: MARLYANA TAVARES/EM/D.A PRESS - 28/4/2012)
(foto: MARLYANA TAVARES/EM/D.A PRESS - 28/4/2012)


Na Interpool Turismo, as vendas para as f�rias de julho come�aram a acontecer nos �ltimos dias. O diretor da operadora, Paulo Testa, acredita que algumas promo��es v�o ajudar a alavancar a demanda. O pre�o do pacote de sete noites em julho no resort Gran Palladium, em Imbassa�, ao norte de Salvador, por exemplo, caiu 10% nos �ltimos dias, de R$ 3,39 mil para R$ 3,04. O pacote inclui passagem a�rea, traslados, hospedagem e refei��es completas. Em pacote semelhante para o Ibero Star, na Bahia, a queda de pre�o para o mesmo per�odo foi de R$ 3,36 mil para R$ 3,26 mil. “O mercado n�o estava reagindo. Foi a forma de garantir vendas”, observa Testa.

 Na Interpool a demanda para a vizinha Argentina tamb�m teve queda de procura. “O produto tem pre�o bom, mas o turista fica esperando para ver se o pre�o vai baixar ou n�o. Como muitos gastos s�o feitos com o cart�o de cr�dito, a pessoa fica na d�vida de quanto vai pagar na viagem”, explica Testa.
A representante comercial Val�ria Gomes aproveitou o d�lar em baixa em dezembro do ano passado e foi para Nova York passear e fazer compras de Natal. Agora, ela quer ir para It�lia e Gr�cia em outubro, mas observa as altera��es no c�mbio antes de fechar o pacote. “Nos �ltimos tr�s meses tenho acompanhado as mudan�as no c�mbio. Ficamos mal acostumados com o d�lar abaixo de R$ 2. De qualquer forma, ainda est� mais caro viajar pelo Brasil e a inseguran�a aqui � maior”, diz.


Pacotes garantem passagens a�reas, traslados e hospedagens
* Pre�os com todas as refei��es inclu�das

Classe A


O d�lar em alta afetou principalmente as vendas de viagens internacionais para as classe B, C e D. Quem trabalha com o consumidor de classe A conta que n�o sentiu retra��o nas vendas. “O meu p�blico tem poder aquisitivo maior e todos os pacotes foram vendidos”, afirma Marcelo Cohen, diretor da Belotur Turismo. Ele reconhece, no entanto, que renegociou os pre�os com as companhias a�reas e hot�is para tornar as viagens internacionais mais competitivas. “Os valores ficaram os mesmos do c�mbio mais baixo”, diz.

M�nica Abras � consultora de turismo para destinos ex�ticos e trabalha com grupos restritos da classe A, em parceria com a Master Turismo. Neste ano, eles v�o em setembro para Su��a e Fran�a por 16 noites. Cada pessoa vai pagar cerca de 5,3 mil euros. “No in�cio a mudan�a do c�mbio deu impacto negativo. Mas depois as pessoas pensaram, fizeram as contas, analisaram os roteiros e viram que vale a pena. Alguns itens, como comida, est�o mais baratos l� fora do que no Brasil”, afirma M�nica.


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