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Estado de Minas

G20 decide por crescimento e uni�o banc�ria na Europa


postado em 20/06/2012 08:45

Os l�deres do G20 encerraram nesta ter�a-feira sua reuni�o em Los Cabos (M�xico) com o compromisso de impulsionar o crescimento e promover uma uni�o banc�ria na Europa visando recuperar a confian�a no Velho Continente, e reafirmaram sua oposi��o ao protecionismo.

"O G20 se compromete a adotar as medidas necess�rias para refor�ar o crescimento mundial e restaurar a confian�a", destaca a declara��o final do encontro.

"No caso de a situa��o econ�mica se deteriorar ainda mais, os pa�ses que disp�em de uma margem de manobra fiscal suficiente est�o dispostos a coordenar e aplicar as medidas or�ament�rias necess�rias para apoiar a demanda interna". "Atuaremos conjuntamente para refor�ar a recupera��o e responder �s tens�es nos mercados financeiros".

Na declara��o final apresentada pelo presidente mexicano, Felipe Calder�n, os l�deres do G20 "apoiaram a inten��o de considerar passos concretos para uma arquitetura financeira mais integrada" na Europa, que inclua supervis�o banc�ria, recupera��o e recapitaliza��o (dos bancos), e seguros de dep�sito".


Os 20 acertaram ainda estender at� 2014 seu compromisso de n�o adotar medidas protecionistas para "evitar uma escalada que leve o mundo a uma nova recess�o", revelou Calder�n.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou que os europeus avan�am na dire��o correta com a decis�o de construir "uma estrutura financeira mais integrada".

"Pelo que escutei dos l�deres europeus, acredito que (...) entendem o que est� em jogo, entendem a import�ncia para eles de assumir medidas atrevidas e decisivas, e tenho confian�a de que poder�o superar este teste". "Estou confiante de que nas pr�ximas semanas a Europa ter� uma ideia completa de onde quer chegar" no aspecto da integra��o.

A presidente Dilma Rousseff destacou que no G20 existe "um consenso" de que as pol�ticas de ajuste fiscal n�o s�o suficientes para se enfrentar a crise, e que deve haver espa�o para est�mulos fiscais aos investimentos.

Existe a "percep��o da import�ncia da consolida��o fiscal acompanhada de crescimento", insistiu Dilma, que destacou que h� um clima de preocupa��o e coopera��o entre as na��es desenvolvidas e emergentes ante a crise que golpeia a Europa.

Os presidentes e chefes de Estado do G20 concordaram em dar um respaldo aos membros europeus do grupo, que atenue as press�es dos mercados sobre as economias do Velho Continente.

Os europeus, por sua vez, se comprometeram a tomar "todas as medidas necess�rias para proteger a integridade e a estabilidade da zona do euro", al�m de afirmarem apoio � Gr�cia para permane�a no euro.

Os Estados Unidos inclusive pediram aos europeus para que deem mais tempo � Gr�cia para adequar-se �s exig�ncias feita pelo segundo resgate financeiro internacional de 130 bilh�es de euros, sem o qual o pa�s j� teria entrado morat�ria.

O presidente franc�s, Fran�ois Hollande, destacou que a Europa "deve contar com sua pr�pria resposta" � crise, sem esperar uma "resposta do exterior", e enfatizou a necessidade de Fran�a e Alemanha trabalharem "conjuntamente".

"� preciso afirmar a vontade dos europeus de solucionar todas as quest�es presentes na zona do euro", explicou.

A chanceler alem�, Angela Merkel, defendeu "uma mescla adequada de reequil�brio or�ament�rio e de est�mulo ao crescimento simultaneamente" para relan�ar a economia europeia.

Merkel reiterou seu pedido por "uma coopera��o mais profunda" entre os pa�ses da Europa.

Sobre a Gr�cia, Merkel estimou que "as elei��es n�o podem questionar os compromissos assumidos por Atenas. N�o podemos por em perigo os passos da reforma que temos acordado". "O governo grego tem que cumprir e cumprir� seus compromissos".

Nas discuss�es sobre o com�rcio, a presidente Dilma pediu aos s�cios do G20 disposi��o para relan�ar a Rodada Doha de liberaliza��o comercial da OMC em 2014.

O Brasil "prop�e que em 2014 seja reaberta a discuss�o da Rodada de Doha", bloqueada pela quest�o dos subs�dios agr�colas dos pa�ses ricos, disse Dilma aos jornalistas. "N�o aceitamos prorrogar por prorrogar".

Dilma, que deixou Los Cabos antecipadamente devido � Rio+20, afirmou que no seio do G20 muitos pa�ses compartilham dessa posi��o sobre 2014 como data limite para que sejam estabelecidas novas negocia��es na Organiza��o Mundial do Com�rcio.

"Caso se prorrogue isto... n�o haver� Doha", advertiu Dilma sobre as negocia��es para promover o com�rcio mundial.


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