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Estado de Minas

Eurozona est� sob press�o para que tome medidas de combate � crise


postado em 20/06/2012 12:33

Os l�deres da Eurozona estavam nesta quarta-feira sob press�o dos mercados e de seus s�cios do G20, que exigem medidas urgentes para tirar a regi�o da crise e que pressionam a Espanha para que solicite um resgate para toda sua economia e n�o unicamente para seus bancos.

Enquanto a Gr�cia tenta formar um governo tripartid�rio e renegociar os termos do plano de resgate, as esperan�as est�o agora postas na s�rie de encontros previstos a partir desta quarta-feira e que culminar�o com a reuni�o da Uni�o Europeia nos pr�ximos dias 28 e 29 de junho em Bruxelas.

Os funcion�rios do Tesouro se re�nem nesta quarta-feira em Bruxelas, e na quinta-feira o fazem os ministros de Finan�as da Eurozona em Luxemburgo e na sexta-feira se encontrar�o em Roma os l�deres de Alemanha, Fran�a, It�lia e Espanha.

"Nos pr�ximos dias ser�o adotadas decis�es sobre Europa", disse o chefe do governo italiano, Mario Monti, na reuni�o do G20 no M�xico de ter�a-feira, depois de pedir aos l�deres da UE "que definam uma clara rota de fuga com interven��es concretas para afian�ar a credibilidade do euro".

Os mercados exigem maior rendimento �s d�vidas espanhola e italiana. Os juros exigidos � Espanha superaram na v�spera os 7%, tocando um patamar pr�ximo aos de Gr�cia, Irlanda e Portugal quando tiveram que ser resgatados.


Contudo, a press�o parecia recuar ligeiramente nesta quarta-feira para a d�vida espanhola, que pagava 6,871% para os b�nus a 10 anos, enquanto que a taxa de risco - diferen�a paga com rela��o ao b�nus alem�o, de refer�ncia - cedia para 529,520 pontos.

Segundo um diplomata presente em Bruxelas, o mercado espera que a Espanha solicite ajuda oficialmente nesta quinta-feira para recapitalizar e sanear os bancos em dificuldade. Os s�cios da Eurozona ofereceram ao setor at� 100 bilh�es de euros (125 bilh�es de d�lares).

Enquanto se ocupam das imediatas necessidades da Espanha, os l�deres europeus tamb�m tentam refor�ar a integra��o.

As capitais esperam um relat�rio crucial sobre a integra��o econ�mica e monet�ria da uni�o e t�m sido contemplados planos de uni�o banc�ria, mas passo a passo, ainda que as ideias de refor�ar os fundos de ajuda tenham despertado retic�ncias.

O maior esfor�o tem sido convencer o principal credor da Eurozona, Alemanha, respons�vel por boa parte dos programas de resgate em marcha, para criar um sistema permanente para mutualizar as d�vidas p�blicas ou dos bancos em dificuldades.

Nova arquitetura para a zona do euro "Temos a sensa��o de que a Eurozona est� ficando sem op��es e que as medidas para reduzir as diferen�as "j� n�o t�m nenhum efeito", disse Carsten Brzeski, do banco holand�s ING, partid�rio da ideia de que da reuni�o do final do m�s surja uma "nova arquitetura" para a uni�o monet�ria.

Tal arquitetura deveria contemplar uma linha de liquidez permanente ou facilidades de financiamento, al�m de uma supervis�o �nica banc�ria e garantias para os dep�sitos, disse.

As garantias europeias para dep�sitos e uma autoridade central que possa fechar bancos problem�ticos s�o uma forma de incentivar o fluxo de dinheiro atrav�s do sistema e da confian�a para favorecer cr�ditos.

Aqueles que apoiam estas medidas creem que uma uni�o romperia o c�rculo no qual os bancos em dificuldades est�o obrigados a depender de seus pr�prios governos e dos bancos centrais, criando um c�rculo vicioso de endividamento crescente que atacava as institui��es.

Os Estados Unidos, o Fundo Monet�rio Internacional e o Banco Central Europeu defendem uma maior integra��o banc�ria na Europa.

A chanceler alem�, Angela Merkel, conhecida por suas retic�ncias desde o in�cio da crise h� mais de dois anos, pensa que se podem ser contempladas algumas ideias de curto prazo, mas defende que o n�vel de integra��o que pedem os analistas s� � poss�vel no longo prazo.

Na reuni�o do G20 no M�xico, os l�deres das principais economias europeias acordaram "contemplar passos concretos por uma arquitetura financeira mais integrada, acompanhada de supervis�o banc�ria, recapitaliza��o e seguros de dep�sitos".

"As sementes da recupera��o pan-europeia foram plantadas", disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.


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