(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Banco Central dos Estados Unidos reduz previs�o de crescimento

Fed tamb�m mant�m juros em 0,25% e prorroga programa de est�mulos com agravamento do quadro na Europa


postado em 21/06/2012 06:00 / atualizado em 21/06/2012 07:09

A crise que afeta as maiores economias do mundo n�o d� sinais de tr�gua. N�o bastassem as indica��es de que a situa��o na Europa pode se agravar, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) reduziu ontem a estimativa de crescimento da economia norte-americana, a maior do planeta, para a faixa de 1,9% a 2,4% neste ano. Em abril, a previs�o era de expans�o de 2,4% a 2,9%. Tamb�m foram revistas as proje��es para 2013 e 2014.

Presidente do Fed, Ben Bernanke: esforço para estimular economia(foto: Alex Wong/AFP )
Presidente do Fed, Ben Bernanke: esfor�o para estimular economia (foto: Alex Wong/AFP )

Em comunicado distribu�do depois de uma reuni�o de dois dias, o Fed considerou que, ao contr�rio do que se acreditava no in�cio do ano, a partir de agora a recupera��o da economia americana ser� “muito lenta”, ap�s alguns trimestres de crescimento moderado. Informou tamb�m que, diante do vis�vel enfraquecimento da atividade econ�mica, decidiu prorrogar at� o fim de 2012 uma medida de est�mulo adotada no ano passado, conhecida como Opera��o Twist.

Por meio dela, a autoridade monet�ria procura criar uma press�o de baixa sobre as taxas de juros de longo prazo, que balizam, por exemplo, o financiamento de investimentos. Para obter esse efeito, a institui��o vende t�tulos de curto prazo de sua carteira e recompra pap�is de vencimento mais dilatado. Uma primeira opera��o, no valor de US$ 400 bilh�es, feita no ano passado, termina no fim deste m�s, mas, ontem, foi anunciada a compra de mais US$ 267 bilh�es em ativos de longo prazo. O Fed decidiu ainda manter as taxas de juros de curto prazo entre zero e 0,25% e manteve a indica��o de que elas devem continuar nesse patamar at� pelo menos o fim de 2014.

Para completar, a institui��o reconheceu que o mercado de trabalho deve fazer progressos muito mais inexpressivos do que se previa dois meses atr�s: a taxa de desemprego, que em maio ficou em 8,2% da for�a de trabalho, dever� se manter acima de 8% no resto do ano. O presidente da institui��o, Ben Bernanke, admitiu que as avalia��es anteriores eram excessivamente otimistas, mas garantiu que est� pronto para tomar novas a��es para dar f�lego � economia, que corre o risco de se estagnar. “Estamos preparados para fazer o que for necess�rio”, disse Bernanke, numa declara��o que produziu rea��es desencontradas nos mercados.

Para muitos economistas, � prov�vel que o governo promova uma terceira rodada de compra generalizada de b�nus que est�o na carteira dos bancos (o chamado quantitative easing), para aumentar o volume e dinheiro em circula��o na economia. "O Fed est� indicando que far� mais, caso se mostre necess�rio", disse o economista do TD Securities Eric Green. O pr�prio Bernanke indicou que a medida est� sendo avaliada. "Compras adicionais de ativos est�o entre as op��es que certamente vamos a considerar caso seja necess�rio adotar medidas adicionais para fortalecer a economia", disse ele.

Volatilidade

O mercado de a��es norte americano operou sob forte volatilidade logo ap�s o an�ncio do Fed. As proje��es pessimistas para a economia e a falta de medidas mais ousadas da autoridade monet�ria fizeram as cota��es recuar, mas boa parte da queda foi revertida ainda durante o preg�o. No fim do dia, o �ndice Dow Jones, refer�ncia da Bolsa de Nova York, fechou com baixa de 0,10%, e o Standard & Poor's 500 teve desvaloriza��o de 0,17%. J� term�metro de tecnologia Nasdaq subiu 0,02%. “� luz das estimativas, que nos deixaram desapontados, esper�vamos que o Federal Reserve fosse muito mais agressivo”, disse o administrador de portf�lios do Stifel, Nicolaus & Co. Chad Morganlander.

As decis�es do Fed tiveram impacto tamb�m na Bolsa de Valores de S�o Paulo, que fechou em ligeira queda, de 0,05%. J� o d�lar, que abriu o dia operando em baixa, mudou de rumo e encerrou as negocia��es com valoriza��o de 0,25%, cotado a R$ 2,035.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)