A Bovespa abriu o preg�o desta quinta-feira acompanhando o ritmo lento dos mercados internacionais. Os investidores ainda est�o em busca de respostas para o que ser� feito pelos l�deres e autoridades monet�rias para colocar a economia global nos trilhos novamente. Os dados econ�micos norte-americanos devem conduzir os neg�cios. J� o notici�rio sobre aumento de combust�veis e novos n�meros fracos sobre a China devem agitar as blue chips. Por volta das 10h15, o Ibovespa ca�a 0,46%, aos 56.885,74 pontos, na m�nima.
"O mercado est� esperando uma a��o para ativar a economia", comenta o chefe da mesa de renda vari�vel de uma corretora paulista. Ele diz que os neg�cios ainda est�o ressentidos da falta de agressividade por parte do Federal Reserve, ontem, e da delonga da Europa em solucionar sua crise das d�vidas soberanas. "Precisa acabar esse oba-oba", diz.
E, enquanto nada de concreto � feito, novos n�meros mostram a atual situa��o fr�gil dos principais motores econ�micos mundiais. A atividade manufatureira na China permaneceu em territ�rio que indica contra��o pelo oitavo m�s consecutivo, enquanto na zona do euro o setor privado seguiu no ritmo mais fraco desde junho de 2009.
Em rea��o aos dados, as principais commodities industriais exibiam queda de mais de 1%, diante das preocupa��es quanto � demanda por insumos b�sicos. Esse vi�s negativo pode pesar sobre as a��es da Vale, uma das principais empresas exportadoras de mat�rias-primas � China. No hor�rio acima, as a��es ON e PNA da mineradora ca�am 0,32% e 0,23%, nesta ordem.
Petrobras tamb�m pode sentir os efeitos do petr�leo em queda, mas a possibilidade de um aumento nos pre�os dos combust�veis segue beneficiando a estatal petrol�fera. No mesmo hor�rio, as a��es ON e PN da companhia subiam 0,58% e 0,50%, respectivamente.
Relatos na m�dia dando conta de que a equipe econ�mica do governo federal j� teria autorizado um aumento de cerca de 10% nos pre�os da gasolina cobrados das refinarias, at� o pr�ximo m�s, devem agitar os pap�is hoje. A decis�o de conceder o aumento j� teria o aval do Pal�cio do Planalto.
J� nos mercados de a��es do exterior, o sinal para o dia ainda n�o foi definido. O futuro do S&P 500 ca�a 0,13%, oscilante mesmo ap�s a queda maior que a esperada nos pedidos semanais de aux�lio-desemprego feitos nos EUA. O �ndice PMI industrial do pa�s, por�m, caiu a 52,9 em junho, de 54,0 em maio. �s 11 horas, sai a atividade na regi�o de Filad�lfia, al�m de n�meros sobre o mercado de im�veis e tamb�m sobre os indicadores antecedentes.
Na Europa, as bolsas de Frankfurt e de Paris subiam 0,17% e 0,38%, embaladas pelos ganhos de 1,15% e de 1,53% nos mercados de Madri e de Mil�o, ap�s a coloca��o de b�nus de 2014, 2015 e 2017 pelo Tesouro espanhol, o que baixou o retorno ao investidor (yield) do t�tulo de 10 anos para aqu�m de 6,5%. O otimismo com um progresso nas reuni�es da Uni�o Europeia e com a necessidade de capital inferior a 100 bilh�es de euros para os bancos espanh�is tamb�m ajuda.