O saldo de postos de trabalho formal mais minguado do ano, de 139.679 em maio, colaborou para que o resultado acumulado nos primeiros cinco meses de 2012 fosse o mais baixo desde 2009, quando refletiam sobre o Pa�s os impactos da crise financeira internacional. Nos cinco primeiros meses daquele ano, o volume de empregos foi de 250.395. Neste ano, de janeiro a maio, o Brasil criou 877.909 vagas, uma redu��o de 21% na compara��o com o mesmo per�odo de 2011, quando foram gerados 1.112.625 postos com carteira assinada.
A compara��o leva em conta os dados com ajuste do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE). Desde o in�cio do governo petista, em 2002, o resultado dos primeiros cinco meses deste ano s� � maior, al�m de 2009, do que em tr�s anos. Em 2006, o saldo acumulado foi de 845.668. Em 2005, de 842.561. E, em 2003, de 488.928.
Os n�meros mostraram tamb�m que a combina��o de desacelera��o da cria��o de postos de trabalho formal nos setores da Ind�stria e dos Servi�os foi respons�vel pela diminui��o da gera��o de vagas em maio. A Ind�stria registrou uma "modesta eleva��o" de 20.299 postos. J� os servi�os criaram 44.587 vagas, muito abaixo do resultado visto em abril, de 82.875, sem ajuste.
As principais quedas da ind�stria foram nos ramos de material de transporte (-3.300 postos), cal�ados (-2.248) e metal�rgica (-999). Contribu�ram para o resultado positivo os setores de alimentos (17.856), qu�mico (6.781), borracha, fumo e couros (1.975), t�xtil (840) e minerais n�o met�licos (669).
J� o setor de servi�os foi influenciado positivamente pelos segmentos de alojamento e alimenta��o (10.212), m�dicos e odontol�gicos (9.024), com�rcio e administra��o de im�veis (8.968), transportes e comunica��es (8.539) e ensino (7.107). Apesar do desempenho fraco no m�s passado, em todos os ramos de atividade houve crescimento do volume de empregados com carteira assinada.
No caso da constru��o civil, houve gera��o de 14.886 postos formais de trabalho, enquanto o com�rcio foi respons�vel pela cria��o de 9.749 vagas. A administra��o p�blica contribuiu com um saldo l�quido de 2.660 contratados.
Foi mais f�cil encontrar um emprego com carteira assinada em maio no interior do que nos grandes centros urbanos. Enquanto as �reas metropolitanas foram respons�veis pela cria��o de 23.049 vagas formais l�quidas em maio, o interior dessas regi�es gerou 93.453 postos.