(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Cursos online podem ajudar consumidor a controlar o or�amento


postado em 24/06/2012 15:46

Bras�lia - O consumidor tem como fugir das armadilhas do endividamento e da inadimpl�ncia, segundo especialistas entrevistados pela Ag�ncia Brasil. A preocupa��o com o n�o pagamento de d�vidas aumentou depois que o governo decidiu estimular o consumo das fam�lias, como uma das formas de aquecer a economia ante a crise internacional.

De acordo com o professor Bento F�lix, chefe do Departamento de Economia das Faculdades Integradas Uni�o Pioneira de Integra��o Social (Upis), do Distrito Federal, a popula��o brasileira precisa ter maior acesso � educa��o financeira, de maneira a equacionar a rela��o entre renda e gastos por meio de um planejamento.

“Para cada tipo de gasto � preciso ter um comparativo entre a renda e o quanto se tem dispon�vel para a despesa. Mas o que tem acontecido � que as pessoas est�o gastando acima do limite”, critica.

Para quem pretende n�o ter dor de cabe�a no futuro com as contas, o importante � aprender a organiz�-las antes mesmo de partir para o consumo. Uma sa�da � recorrer aos v�rios cursos de educa��o financeira gratuitos dispon�veis na internet. Muitos s�o de institui��es j� conhecidas dos brasileiros.

Um deles � oferecido pela BM&FBovespa. O curso aborda temas como a Import�ncia da Educa��o Financeira, Consumo, Como a Moeda � Usada na Economia e Investimentos e Investidores. Alguns t�picos precisam ser atualizados, mas os fundamentos permanecem os mesmos.

A Funda��o Getulio Vargas (FGV) oferece tr�s cursos de gra�a online: Como Organizar o Or�amento Familiar, Como Fazer Investimentos e Como Planejar a Aposentadoria. Outra alternativa est� dispon�vel no site da Serasa Experian, que oferece um simulador financeiro e v�rias op��es para ajudar o consumidor, al�m do site do Banco do Brasil, que oferece v�rias dicas para a elabora��o de planejamento financeiro pessoal.

O Banco Central oferece um servi�o conhecido como calculadora do cidad�o, que permite a simula��o de aplica��es com dep�sitos regulares e de financiamentos com presta��es fixas, a corre��o de valores com base em diversos indicadores econ�micos e o c�lculo de valores futuros de um capital, entre outros.

Para o diretor da Associa��o Nacional de Executivos de Finan�as, Administra��o e Contabilidade (Anefac), Louis Frankenberg, existem alguns fatores importantes que podem ainda ser observados por quem precisa organizar as finan�as e se planejar. Ele lembra que at� profissionais de finan�as n�o t�m o h�bito de fazer o pr�prio or�amento de receitas e despesas dom�sticas de um ano para o outro. Frankenberg confessa que ele mesmo, que � contador e atu�rio, s� p�e em pr�tica o que aprendeu na faculdade quando passa a perceber “anormalidades financeiras” nas contas.

Ele sugere o levantamento de alguns requisitos, tanto por parte dos casados, quanto dos solteiros, com ou sem filhos, ao planejar as contas. A proposta n�o � uma “receita de bolo” e para o planejador financeiro pessoal � importante que cada pessoa fa�a a pr�pria rela��o, sem esquecer de incluir uma reserva para emerg�ncias.

O diretor destaca que � importante fazer o planejamento de receitas e despesas, mas tamb�m pensar no longo prazo, como na aposentadoria. Ele lembra que a popula��o brasileira est� vivendo mais e � comum as pessoas chegarem aos 85 ou 90 anos de idade. “S�o 20 ou 30 anos como aposentado. Tem que ter o suficiente para manter a vida confort�vel. � preciso seguir o exemplo do esquilo que guarda nozes no tronco de �rvores para o inverno”, diz.

Frankenberg orienta as pessoas a calcular quanto tempo falta para a aposentadoria e qual o patrim�nio financeiro acumulado. Para ele, a acumula��o de patrim�nio e de fontes adicionais de renda deve ser observada em fun��o da idade atual e do tempo que falta para a aposentadoria.

O segundo ponto a ser observado � o comprometimento da renda com moradia e quanto � preciso para complementar, seja com o plano de previd�ncia privada ou de outra forma, o valor recebido pela aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso significa que a pessoa ter� que se preparar melhor para ter algum tipo de rendimento por mais alguns anos. Al�m disso, h� as despesas m�dicas e os valores cobrados pelos planos de sa�de, cada vez mais caros, para quem tem mais idade.

Outra sugest�o � que a pessoa deve se perguntar se a melhor educa��o para si e seus filhos ir� custar muito dinheiro (poder� absorver de 20% a 30% de suas receitas l�quidas) e se esse fator � levado em considera��o no seu or�amento mensal. Al�m disso, mesmo em queda, existe a infla��o e a deprecia��o moeda ao longo dos anos.

Para o diretor da Anefac, � importante que cada pessoa inicie imediatamente um programa de gradativa acumula��o patrimonial para n�o ter surpresas no futuro. Para isso, segundo ele, os fundos de previd�ncia complementar s�o importantes, mas � preciso fazer outros investimentos, de forma diversificada, como em caderneta de poupan�a, CDBs, fundos de a��es, entre outros. “O fundo de previd�ncia complementar � uma op��o, mas n�o se sabe se esse grupo vai falir no futuro ou se administra mal o dinheiro. E a� n�o poder� pagar tudo o que prometeu.”

Frankenberg defende ainda que os cidad�os sejam assessorados por “pessoas neutras, de confian�a e com bastante conhecimento” na hora de investir dinheiro. “O gerente de banco n�o vai ter a preocupa��o de atender ao cliente de acordo com o seu perfil. � preciso procurar por consultores que n�o estejam diretamente interessados na venda de um produto”, acrescenta.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)