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Estado de Minas

IPI menor para carros n�o eleva demanda por autope�as


postado em 25/06/2012 13:17

A alta de 23% na produ��o di�ria de ve�culos entre maio e junho, de uma m�dia di�ria de 13 mil para 16 mil ve�culos, ap�s a redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ainda n�o trouxe demanda para tr�s dos maiores fornecedores de pe�as e sistemas tecnol�gicos do setor. Reunidos nesta segunda-feira no Simp�sio SAE Brasil de Manufatura Automotiva, em S�o Paulo, executivos da Magneti Marelli, Bosch e Delphi admitiram que, al�m da demanda estagnada, as companhias ainda seguem com capacidade ociosa em suas unidades no Pa�s.

"H� uma perspectiva de aumento da produ��o para julho e agosto, mas at� agora n�o houve crescimento, talvez por causa dos estoques das pr�prias montadoras", disse Celso Manfrin, gerente de produtividade da Magneti Marelli. Segundo ele, uma corrida pela produ��o das montadoras com a aproxima��o do fim da redu��o do IPI, em 31 de agosto, pode levar o setor a apresentar gargalos. "Poderemos ter problemas com componentes e mat�rias-primas por conta da produ��o forte e da concentra��o de produ��o antes do fim do IPI", avaliou Manfrin.

Carlos Gallani, presidente da divis�o Electrical Drives da Am�rica Latina da Bosch, lembra que, al�m de a redu��o do IPI n�o sinalizar o aumento na demanda das montadoras, medidas macroecon�micas para o setor, como o Plano Brasil Maior, do governo federal, tamb�m n�o se viabilizaram. "O pacote ainda n�o alavancou nenhum tipo de neg�cio", afirmou Gallani.


Luiz Paulo Reali, diretor adjunto de manufatura de Powertrain da Delphi, citou ainda a alta do d�lar como outro entrave para o setor, principalmente em companhias de sistemas de alta tecnologia que n�o disp�em de todas as mat�rias-primas no Brasil e precisam import�-las. "O d�lar j� come�a a impactar nossos sistemas, diante das dificuldades de encontrar fornecedores locais", explicou.

Segundo os executivos, o in�cio previsto da produ��o de novas montadoras do Brasil at� 2014, como a sul-coreana Hyundai e as chinesas JAC e Chery, n�o criar� gargalos para as companhias fornecedoras de sistemas, j� que a demanda poder� ser suprida justamente pela capacidade ociosa.

Tecnologia


Ainda no Simp�sio SAE Brasil de Manufatura Automotiva, o engenheiro e presidente do Lean Institute Brasil, Jos� Roberto Ferro, avaliou que o Brasil est� atr�s de outros pa�ses, como Jap�o, Estados Unidos, Coreia do Sul e Alemanha, em tecnologia automotiva. Segundo ele, o caminho para superar essa diferen�a tecnol�gica � a melhoria na gest�o dos processos pelas companhias. "Se aplicarmos corretamente as ferramentas de gest�o teremos um grande progresso nos pr�ximos anos", avaliou.


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