O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), lamentou a destitui��o de Fernando Lugo da presid�ncia do Paraguai na semana passada e considerou ser inadequada qualquer san��o econ�mica contra o Pa�s. Maia afirmou ser "equilibrada" a posi��o do governo brasileiro e da presidente Dilma Rousseff de evitar preju�zos � popula��o paraguaia. "San��es econ�micas muito mais do que atingir quem patrocinou o novo golpe atingiria fortemente a popula��o", disse Maia. "N�o temos de ter san��o econ�mica, mas precisamos debater e discutir isso no �mbito da pol�tica".
O presidente da C�mara defendeu a posi��o dos pa�ses em estabelecer san��es ao Paraguai porque foram violadas regras que garantem a democracia nos pa�ses integrantes da Unasul. "As posi��es que est�o sendo tomadas no �mbito do Mercosul e da Unasul s�o corretas. O parlamento brasileiro deve referendar as decis�es que v�m sendo tomadas pelos governos signat�rios do Mercosul de condena��o", afirmou.
Maia considerou que os motivos que levaram � destitui��o de Lugo n�o est�o muito claros. "Parece-me que os argumentos e raz�es que foram expostos n�o d�o nenhuma vaz�o ou concretude para realiza��o de um processo de cassa��o de forma sum�ria de um presidente da Rep�blica, como foi realizado no Paraguai", comentou Maia. "O nosso sentimento nesse momento � de indigna��o perplexidade e n�o nos resta outro caminho que n�o seja cobrar medidas que possam no futuro evitar que isso se repita."