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Estado de Minas

Para Dilma, medidas na Europa despertam desconfian�a


postado em 27/06/2012 12:56

A presidente Dilma Rousseff avaliou nesta quarta-feira que as medidas tomadas at� agora pelos pa�ses europeus no sentido de enfrentar a crise que afeta a zona do euro parecem estar durando pouco, al�m de despertarem a desconfian�a do mercado e da popula��o. Segundo ela, o Brasil e outros pa�ses emergentes t�m esperado uma solu��o mais sist�mica a cada reuni�o da Uni�o Europeia. Dilma fez as declara��es em solenidade no Pal�cio do Planalto que lan�ou o PAC - Equipamentos , programa de compras do governo.

"Acreditamos que combina��o entre crise de d�vidas banc�ria e soberana � mais complexa que a situa��o que atingiu os Estados Unidos em 2008. Essa crise atual me parece ser mais longa e mais cr�nica, necessitando de mais medidas para ser controlada", disse Dilma.

Para a presidente, a solu��o para os problemas europeus � de interesse de toda a humanidade, e Dilma lembrou ainda que a crise tamb�m afeta o com�rcio das economias emergentes. Por isso o Brasil se prop�s a aumentar em mais US$ 10 bilh�es sua contribui��o ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI).


"Trata-se de uma crise de um dos melhores projetos da humanidade que foi a Uni�o Europeia e o euro, que superaram os conflitos que levaram a grandes guerras no s�culo passado. Portanto � do interesse de todos que processo seja preservado", acrescentou. A presidente destacou, por�m, que o euro ainda � um projeto incompleto, porque ainda faltam � UE uma uni�o fiscal, tribut�ria, financeira e pol�tica.

Dilma acrescentou que o agravamento da crise internacional tem que ser observado com aten��o. "Esse cen�rio nos preocupa, mas n�o amedronta", disse. Ela enfatizou que nenhum pa�s pode permitir hoje a realiza��o de uma pol�tica fiscal que n�o leve em conta os investimentos e ressaltou que o Brasil n�o faria qualquer aventura fiscal. "Aventura fiscal � se comportar como se n�o tivesse acontecendo nada. N�o nos amedrontamos, mas n�o podemos fingir que nada est� acontecendo."

A presidente ressaltou que toda a sociedade, citando segmentos como o Legislativo, Judici�rio e empres�rios, deve ter a consci�ncia de que a situa��o internacional � diferente. Mesmo assim, ela disse que o Brasil possui recursos para encontrar um caminho e continuar crescendo. "N�o podemos ter a soberba de achar que podemos brincar � beira de precip�cio", alertou.


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