As medidas anunciadas pelo governo para estimular a ind�stria nacional ter�o impacto n�o s� no volume de produ��o, como tamb�m evitar�o demiss�es. A avalia��o � do vice-presidente da Associa��o Nacional de Ve�culos Automotores (Anfavea), Milton Rego, que tamb�m � diretor de comunica��es e rela��es externas da CNH, uma das maiores produtoras de m�quinas agr�colas e de constru��o do Pa�s.
"Essa antecipa��o de compras pelo governo n�o traz qualquer dificuldade de entrega para a ind�stria, pois a produ��o de m�quinas do setor da constru��o est� 15% abaixo do verificado no ano passado", comparou. Ele disse que, no caso de tratores, o volume produtivo est� 10% mais baixo. "Estas s�o �timas medidas antic�clicas", comentou.
"N�o vamos gerar empregos, mas � preciso ressaltar que muitas companhias est�o oferecendo f�rias coletivas e isso pode ser revertido em alguns setores", avaliou.
Fenabrave
O presidente executivo da Federa��o Nacional da Distribui��o de Ve�culos Automotores (Fenabrave), Alarico Assump��o J�nior, comemorou o an�ncio da aquisi��o de 8 mil caminh�es para a��es contra seca, For�as Armadas e munic�pios com problemas clim�ticos. "Isso faz a roda do Brasil girar e nos alegra muito."
O executivo sugeriu, contudo, que os recursos para as compras, um total de R$ 2,28 bilh�es, segundo o governo, sejam repassados para Estados e munic�pios, o que facilitaria a log�stica de distribui��o dos ve�culos. "Se for feito por compra federal, via licita��es, demanda tempo e demoraria para chegar � ponta; por isso, seria mais f�cil o repasse dos recursos via prefeituras e Estados." Na opini�o dele, "isso ajudaria ainda as empresas locais e incentivaria as economias regionais."