Empresa contratada para o PAC que apresentar irregularidades ser� substitu�da, diz ministra

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje que, se forem encontradas irregularidades em contratos da empresa Delta Constru��es relacionados �s obras do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), a empreiteira ser� substitu�da, mesmo que isso provoque preju�zos, como atrasos no cronograma. A Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) considerou a Delta inid�nea para firmar contratos com o governo.

“Cada um dos contratos ser� analisado pelos minist�rio para ver se h� algum problema. Se n�o houver, as obras continuam sem nenhum problema, mas, se houver, ser�o substitu�dos por outra empresa”, disse a ministra, ap�s participar da cerim�nia de an�ncio de recursos para compras governamentais, no Pal�cio do Planalto.

Perguntada sobre o que seria feito se a paralisa��o da obra na qual for constatada irregularidade gerar preju�zo (encarecimento ou atraso no cronograma), at� que seja substitu�da por outra empresa, a ministra disse que, se for necess�rio, ser� preciso "pagar o pre�o". Miriam Belchior ressaltou, por�m, que n�o � esse o desenho original.
No �ltimo dia 12, ao declarar a empresa inid�nea, a CGU determinou o impedimento da Delta de concorrer a licita��es da Administra��o P�blica por pelo menos dois anos.

A CGU abriu processo contra a Delta para apurar irregularidades apontadas pela Opera��o M�o Dupla, feita em conjunto com a Pol�cia Federal e o Minist�rio P�blico em 2010. A opera��o mostrou que a construtora participava de esquemas ilegais em obras rodovi�rias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

A Delta tamb�m � alvo de apura��es nos desdobramentos da Opera��o Monte Carlo, que investigou esquema de corrup��o articulado pelo empres�rio Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.